Desmistificando o Diagnóstico e Manejo da Osteodistrofia Hepática na Colestase e Outras Hepatopatias
uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v29i03.214Palavras-chave:
cirrose, osteoporose, osteopeniaResumo
A osteodistrofia hepatica (OH) envolve a presença de osteoporose, osteopenia ou, menos frequentemente, osteomalácia que acomete hepatopatas e esse termo é bastante controverso. Há falta de consenso na literatura sobre o que é considerado hepatopatia nesse contexto. A hepatopatia crônica se relaciona à maior perda óssea. No Brasil, a primeira densitometria óssea é indicada em idades mais avançadas e a cirrose não é contemplada como um fator de risco de osteopenia e osteoporose. Temos que nos preocupar com a baixa densidade mineral óssea não só na hepatopatia crônica, mas principalmente na cirrose, sobretudo se a causa desta for a colestase. É preciso estimar a massa óssea e agir antes de um possível transplante hepático, ja que este traria ainda mais consequências deletérias à massa óssea devido ao uso incorporado de corticoides durante a imunossupressão. A proposta desse artigo é desmistificar a condução da investigação e tratamento da OH nas hepatopatias colestáticas e não colestáticas através de revisão de literatura.
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