Uso indevido de Metilfenidato por universitários da área da saúde

revisão sistemática

Autores

  • Ítalo Henrique Alves da Silva Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Arthur Hipólito Pereira Leite Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE
  • Adriana Telles Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v31i04.777

Palavras-chave:

Metilfenidato, Estudantes, Drogas recreacionais

Resumo

Objetivo: avaliar o uso indiscriminado de Metilfenidato (MPH) por estudantes universitários da área da saúde. Método: revisão sistemática de artigos das bases de dados: PubMed, ScienceDirect e Scielo. Busca realizada de março a dezembro de 2020. Incluídos 8 artigos. Resultados: observou-se que é frequente o uso de MPH sem prescrição, em residências estudantis e eventos sociais na universidade; o uso está associado a busca por um melhor desempenho acadêmico e para fins recreativos. Conclusão: é necessário aprofundar estudos sobre o custo/benefício do uso de MPH por pessoas saudáveis de forma não controlada, ainda que se reconheçam os benefícios em tratamentos de agravos específicos.

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Biografia do Autor

  • Ítalo Henrique Alves da Silva, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

    Acadêmico do curso de Farmácia na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

  • Arthur Hipólito Pereira Leite, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

    Doutorando em Biotecnologia na Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

  • Adriana Telles, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

    Doutora em Nutrição e Mestre em Patologia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Professora do Departamento de Patologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.

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Publicado

09.02.2021 — Atualizado em 09.04.2021

Versões

Edição

Seção

Saúde Coletiva

Como Citar

1.
Uso indevido de Metilfenidato por universitários da área da saúde: revisão sistemática. Com. Ciências Saúde [Internet]. 9º de abril de 2021 [citado 19º de novembro de 2024];31(04):33-42. Disponível em: https://revistaccs.espdf.fepecs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/777

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