Associação entre hipertensão arterial materna e peso inferior a 3.000g em nascimentos a termo

Autores

  • Amanda Oliveira Lyrio Universidade de Brasília - UnB
  • Saulo Wesley Silva Lessa Vilasboas Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
  • Isaac Suzart Gomes Filho Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS
  • Jamile Ribeiro Carvalho Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
  • Elivan Silva Souza Universidade de Brasília - UnB
  • Josicélia Estrela Tuy Batista Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS
  • Géssica Santana Orrico Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS
  • Sheila Monteiro Brito Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
  • Luise Maria Souza Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS
  • Ana Cláudia Morais Godoy Figueiredo Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal - SES-DF
  • Simone Seixas da Cruz Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v32i01.583

Palavras-chave:

Hipertensão Induzida pela Gravidez, Recém-Nascido de Baixo Peso, Gravidez de Alto Risco

Resumo

Introdução: A hipertensão arterial na gestação preditor de baixo peso ao nascer. Objetivo: Investigar a associação entre hipertensão arterial materna e o peso ao nascer inferior a 3.000g, entre indivíduos a termo. Método: Estudo tipo caso-controle, realizado em Juazeiro - Bahia e Petrolina – Pernambuco, entre 2009 e 2011. Calculou-se Odds Ratio e intervalos de confiança de 95% na análise de dados. Resultados: Gestantes com hipertensão tiveram 49% de chance a mais de ter filhos com peso inferior a 3.000g, quando comparadas às sem hipertensão arterial. Conclusão: A identificação precoce da hipertensão arterial na gestação evita danos desse agravo, especialmente baixo peso ao nascer.

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Biografia do Autor

  • Amanda Oliveira Lyrio, Universidade de Brasília - UnB

    Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade de Brasília. Brasília, Distrito Federal.

  • Saulo Wesley Silva Lessa Vilasboas, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

    Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Santo Antônio de Jesus, Bahia.

  • Isaac Suzart Gomes Filho, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

    Departamento de Saúde. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, Bahia.

  • Jamile Ribeiro Carvalho, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

    Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Santo Antônio de Jesus, Bahia.

  • Elivan Silva Souza, Universidade de Brasília - UnB

    Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade de Brasília. Brasília, Distrito Federal.

  • Josicélia Estrela Tuy Batista, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

    Departamento de Saúde. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, Bahia.

  • Géssica Santana Orrico, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

    Departamento de Saúde. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, Bahia.

  • Sheila Monteiro Brito, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

    Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Santo Antônio de Jesus, Bahia.

  • Luise Maria Souza, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

    Prefeitura Municipal de Juazeiro da Bahia. Juazeiro, Bahia

  • Ana Cláudia Morais Godoy Figueiredo, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal - SES-DF

    Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, Distrito Federal.

  • Simone Seixas da Cruz, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

    Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Santo Antônio de Jesus, Bahia.

Referências

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Publicado

19.04.2021 — Atualizado em 01.06.2021

Versões

Edição

Seção

Saúde Coletiva

Como Citar

1.
Associação entre hipertensão arterial materna e peso inferior a 3.000g em nascimentos a termo. Com. Ciências Saúde [Internet]. 1º de junho de 2021 [citado 19º de novembro de 2024];32(01). Disponível em: https://revistaccs.espdf.fepecs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/583

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