A Percepção das puérperas acerca de Depressão pós-parto.

Autores

  • Marianne Lourenço Soares ESCS

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v29i02.260

Resumo

A gestação, o nascimento de um bebê e o período pós- parto correspondem a eventos propícios ao surgimento de questionamentos e alterações emocionais para os pais e principalmente para a mulher. O pós- parto é um período que gera enfrentamento de novos desafios, não só fisiológicos como também psicológicos em que é necessário adaptar-se a uma nova realidade. A depressão pós-parto é uma condição clínica séria, gerando um impacto negativo para a mãe, criança e família. O diagnóstico precoce adequado diminui os prejuízos sobre a mãe e bebê, bem como as complicações decorrentes da doença. Objetivo: Identificar a percepção das puérperas acerca da depressão pós- parto. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa. Este estudo foi feito a partir de entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas, transcritas e agrupadas em categorias seguindo a Análise de Conteúdo de Bardin. O estudo possibilitou identificar que parte das mulheres encontra dificuldades em se auto avaliar e em perceber alterações de ordem psicológica, por isto não expõem seus sentimentos, demoram ou não procuram por ajuda profissional, gerando aumento do risco de desencadearem alterações psicológicas. Assim, é necessário evidenciar a importância do pré-natal de qualidade, a realização de grupos de educação perinatal, a consulta de pós- parto e a terapia familiar para a prevenção da DPP, o diagnóstico precoce e tratamento, no intuito de empoderar a puérpera e sua rede de apoio, diminuindo a possibilidade de interferência na vida de todos os inseridos no processo de significação do puerpério.

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Publicado

15.04.2019

Edição

Seção

Clínica Assistencial

Como Citar

1.
A Percepção das puérperas acerca de Depressão pós-parto. Com. Ciências Saúde [Internet]. 15º de abril de 2019 [citado 19º de novembro de 2024];29(02):113-25. Disponível em: https://revistaccs.espdf.fepecs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/260