Perfil epidemiológico, investigação e evolução dos casos de sífilis em um município brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v31i02.608Palavras-chave:
Sífilis, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Vigilância EpidemiológicaResumo
Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico, epidemiológico e de investigação dos casos de sífilis em um município brasileiro. Método: Estudo descritivo, a partir de dados secundários extraídos das fichas de notificações da Vigilância Epidemiológica. Resultados: Alta incidência de sífilis em adulto, 54,1% em homens e heterosexuais. Incidências de 12,4/1000 nascidos vivos de sífilis em gestante com registro de cura em 66,7% e 9,3/1000 nascidos vivos na sífilis congênita, com um óbito. Conclusão: Fragilidades na assistência e na vigilância dos casos de sífilis. A criação do boletim epidemiológico pode potencializar as ações de prevenção, planejamento e vigilância da sífilis no município.
Downloads
Referências
World Health Organization. Fifty-Ninth World Health Assembly A59/11. Prevention and control of sexually transmitted infections: draft global strategy. Provisional agenda item 11.6, 18 May 2006: Disponível em: http://apps.who.int/gb/archive/pdf_files/WHA59/A59_11-en.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico 2018. Vol. 49 nº 45. Brasília: Ministério da Saúde; Brasília; 2018.
Barros CVL et al. Bio-behavioral survey of syphilis in homeless men in Central Brazil: a cross-sectional study. Cad. Saúde Pública 2018; 34 (6): e00033317. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v34n6/1678-4464-csp-34-06-e00033317.pdf. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00033317.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais. Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis. 1ª edição. Brasília, p. 10-6, 27-30. Ministério da Saúde; 2016.
Avelleira JCR, Bottino G. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. Na Bras. Dermatol., v. 81, n.2, p.111-16; 2006. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/abd/v81n2/v81n02a02. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962006000200002.
Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico. Brasília, p. 5-21; 34-6, 2017. Disponível em http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/boletim-epidemiologico-de-sifilis-2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. Volume único. 2ª edição. Ministério da Saúde: Brasília; 2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Nota informativa nº 02/2018. Revoga norma informativa conjunta nº 109/105/GAB/SVS/MS. Incorporação do uso de Benzilpenicilina Benzatina. Ministério da Saúde: Brasília; 02 de fevereiro de 2018.
Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de vigilância em saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para profilaxia pós-exposição de risco (PEP) à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais. Brasília, p. 43-45, 2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais. Indicadores e dados básicos da sífilis nos municípios brasileiros. Disponível em: http://indicadoressifilis.aids.gov.br/acesso em 10 de junho de 2019.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico. Resultados do Universo, Fundação Seade, disponível em: http://www.perfil.seade.gov.br/.
Ferraz de Vasconcelos. Portaria Municipal nº 02/SMS/2016. Dispõe do protocolo de sífilis no município. Ferraz de Vasconcelos; 2016.
IBGE. Ferraz de Vasconcelos. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/ferraz-de-vasconcelos/panorama. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.
Ministério da Saúde. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvsp.def. Acesso em 10 de junho de 2019.
São Paulo. Nota informativa nº 02/2017/CRT-PE-DST/AIDS/SES-SP. Dispõe sobre as definições de caso de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita, apresentadas na nota informativa nº 02-SEI/2107-DIAHV/SVS/MS. Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo; 2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 77, de 12 de janeiro de 2012. Dispõe sobre a realização de testes rápidos, na atenção básica, para a detecção de HIV e sífilis, assim como testes rápidos para outros agravos, no âmbito da atenção pré-natal para gestantes e suas parcerias sexuais. Ministério da Saúde: Brasília; 2012.
Silva NEK e Sancho LG. O acesso de homens a diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis na perspectiva multidimensional e relacional da vulnerabilidade. Rev. Interface. Comunicação saúde educação v.17, n.45; abr./jun, 2013, p.463-71. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312016000200016.
Sen S. Syndromic management in the control of sexually transmitted infections: time for a relook. Indian J Dermatol Venereol Leprol. 2013 Nov-Dec;79(6):816-17. DOI: 10.4103/0378-6323.120738.
LafetáI KRG, Júnior HM, Silveira MF, Paranaíba LMR. Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. Rev. Bras Epidemiol 19(1); jan-mar 2016, 63-74. DOI: 10.1590/1980-5497201600010006.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN: normas e rotinas / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaro para os devidos fins que o artigo que estou submetendo representa um trabalho original e nunca foi publicado total ou parcialmente, e que se alguma de suas partes foi publicada possuímos autorização expressa para a publicação no periódico Comunicação em Ciências da Saúde (CCS). Esse artigo não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto estiver sendo considerada sua publicação; caso venha a ser aceito não será publicado em outro periódico; e não contém material difamatório ou ilegal sob nenhuma forma, não viola a intimidade de terceiros, nem infringe direitos protegidos.
Eu e demais autores desse trabalho certificamos por meio desta declaração que:
- Concordamos com as normas editoriais e com o processo de revisão da CCS;
- Aceitamos a responsabilidade pela conduta desse estudo e pela análise e interpretação dos dados;
- Cooperaremos, sempre que solicitado, na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos avaliadores;
- Não estão sendo omitidos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;
- Não estão sendo excluídos ou omitidos deste artigo autores ou instituições participantes;
- Possuímos permissão para uso de figuras e tabelas publicadas em outras fontes;
- Possuímos permissão das pessoas e instituições citadas nos agradecimentos;
- O autor correspondente autoriza a publicação do endereço informado e e-mail do(s) autor(es) junto com o artigo;
- Assumimos a responsabilidade pela entrega de documentos verídicos;
- Autorizamos a publicação do referido artigo no periódico Comunicação em Ciências da Saúde, segundo critérios próprios e em número e volume a serem definidos pelo editor do periódico;
- Nos comprometemos a atender os prazos estipulados pelos editores do periódico Comunicação em Ciências da saúde;
- Estamos cientes de que a não manifestação no prazo de dois dias da revisão da diagramação, recebida por e-mail, será considerado aprovado para publicação.
