O uso de álcool e outras drogas na comunidade rural quilombola Kalunga em Goiás
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v28i03/04.280Palabras clave:
Grupo de Ancestralidade no Continente Africano, Drogas recreativas, Vulnerabilidade em SaúdeResumen
Introdução: A comunidade Kalunga é a maior comunidade quilombola do Brasil, e pela dificuldade de acesso ainda preserva hábitos centenários. Vive em precárias condições de saneamento básico, dificuldade de acesso, infraestrutura, baixa escolaridade e situação de vulnerabilidade social.
Objetivo: Conhecer o uso de Álcool e outras Drogas na comunidade Kalunga de Cavalcante.
Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de natureza aplicada e empírica. Para a realização deste trabalho foi fundamental a parceria com os órgãos governamentais estaduais e municipais e da Universidade Federal de Goiás, bem como as lideranças, constituindo uma rede. Foi realizado um processo de imersão e aproximação do território e da comunidade.
Resultados: Os dados sugerem que o hábito de beber está associado ao sexo masculino. As bebidas alcoólicas estão presentes nos principais momentos da vida do Kalunga, do seu nascimento até a morte. As festas que marcam a passagem do tempo, nas práticas tradicionais do cuidado como as raizadas (garrafadas) e na geração de renda. O hábito de fumar teve relação positiva com a velhice e baixa escolaridade. Preservam o hábito de fumar cachimbo e do uso de rapé, que é denominado de simonte.
Considerações finais: A participação das festas faz parte da identidade cultural da comunidade, com a duração de cinco dias, com práticas ritualísticas. São espaços importantes para ações de cuidado e redução de danos.
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Referencias
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