Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde na perspectiva da indução pública
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v27i01.84Palabras clave:
Indução à pesquisa, Política Pública, Pesquisa em saúdeResumen
Introdução: Verifica‑se a existência da assimetria no fluxo de recursos para financiamento das atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde no Brasil. Para melhor entendimento dessas disparidades torna‑se relevante a análise da Política de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde considerando seus objetivos de indução pública à pesquisa estratégica.
Objetivo: Analisar a Política de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde na perspectiva da indução pública.
Métodos: Estudo qualitativo desenvolvido por meio da análise documental abrangendo os processos da formação da Política de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.
Resultados: Observa‑se a demonstração de entraves históricos que culminaram na criação da política. Apesar dos importantes marcos institucionais criados para organizar o fomento científico e tecnológico no país, ainda existem muitas disparidades na lógica de distribuição dos recursos.
Conclusão: Observou‑se o papel do fomento a partir do resgate de importantes aspectos de conquistas da legitimação da ciência, tecnologia e inovação em saúde em períodos recentes da história. Espera‑se que apesar de baixo os dispêndios em temas fora da agenda, que as lacunas nas subagendas sejam superadas, para tanto, sugere‑se que a reavaliação contínua da agenda de prioridades em pesquisa.
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