Paciente cardíaco revascularizado: processo de referência e contra referência dos serviços de saúde de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v28i01.125Palavras-chave:
Enfermagem, Cirurgia Cardíaca, Integralidade em SaúdeResumo
Objetivos: compreender o processo de referência e contrarreferência da pessoa acometida por coronariopatia e submetida à revascularização cardíaca nos serviços de saúde de Santa Catarina e a interface com a atuação do enfermeiro. Método: Trata-se de pesquisa quanti-qualitativa, organizada em dois momentos concomitante, entre março de 2013 a março de 2014. O primeiro foi quantitativo, do tipo epidemiológico observacional e transversal, em um hospital referência cardiovascular para Santa Catarina, envolvendo 99 indivíduos submetidos à revascularização miocárdica. Na etapa qualitativa, a Teoria Fundamentada nos Dados foi realizada com 62 participantes, vinculados ao sistema de saúde Estadual de Santa Catarina e municipal da região de Florianópolis e de Chapecó. Resultados: A média do tempo de internação ficou em 40,3 dias, enquanto a média do tempo de pré-operatório ficou em 22,8 dias, já a média do tempo de pós-operatório ficou em 10,9 dias. As principais
características da internação e alterações apresentadas por indivíduos no pré e pós-operatório de CRM foram: ansiedade, dor torácica, angina, falta de ar, dispnéia, HAS, hemorragia, complicações pulmonares e arritmias. Instrumentos de Regulação representam importante meio para integração dos serviços de saúde, embora a contrarreferência não esteja estruturada. Profissionais de saúde, incluindo Enfermeiros, apresentam baixa resolutividade na prática clínica na Atenção Básica. Conclusão: Evidenciam-se fragilidades no processo de referência e contrarreferência, com desarticulação entre os diferentes pontos da rede de atenção à saúde e necessidade de fortalecimento das estratégias eficientes para garantir acesso e cuidado seguro, com vínculo entre os profissionais da Atenção Básica e usuário.
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