O enfermeiro e os desafios da inclusão: outros “entrelugares” da formação e da prática profissional
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v26i01/02.185Resumo
O presente texto objetiva apresentar panoramicamente alguns dispositivos legais que norteiam o enfermeiro e o cliente surdo em instituições de saúde. Para tanto, ampliaremos algumas discussões sobre cultura e políticas de saúde, trazendo para o debate contribuições dos Estudos Culturais, da Saúde Coletiva e da Comunicação em saúde. Desse modo, trataremos o ambiente hospitalar como um espaço multicultural e o enfermeiro como um agente inclusivo, a fim de produzir dados que exponham a relevância do estudo. Assim, na busca de sistematizar o ensaio em questão, os procedimentos técnicos da pesquisa têm abordagem documental, tendo como instrumento para a produção dos dados, a Lei da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), fundamentalmente em seu artigo terceiro. Almeja-se, com este trabalho, refletir a necessidade de novas políticas públicas que considerem, de fato, o bilinguismo e, ao mesmo tempo, reafirmar que a formação em Enfermagem deve vincular-se ao campo de trabalho e à prática social do enfermeiro.
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