Anemia falciforme: avaliação da implementação de protocolo de assistência às crianças do pronto socorro da pediatria
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v34i04.1398Palavras-chave:
Avaliação em Saúde, Assistência à saúde, Avaliação da implantação, Doença falciforme, Anemia falciformeResumo
Objetivo: avaliar o grau de implantação do “Protocolo de Eventos Agudos em Doença Falciforme” na assistência às crianças de 0 a 16 anos, 11 meses e 29 dias com doença falciforme em Hospital Público, acometidas por intercorrências clínicas decorrentes da doença, atendido no Pronto Socorro (PS). Método: foram aplicados questionários para enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem. Resultados: com base nos dados coletados, criou-se uma Matriz de Análise e Julgamento, que permitiu concluir que, quanto a Estruturas e Processo, o protocolo está com grau de implementação 76,4% (implantado), a dimensão da Estrutura e Recursos com 78,0% (implantado) e no que se refere a Processos está com grau de implementação 74,8% (parcialmente implantado). Devido ao desconhecimento do protocolo, os procedimentos são realizados independente dele. Uma oportunidade de aperfeiçoamento é a disposição dos profissionais em serem capacitados. A dificuldade de comunicação da equipe da unidade, a falta de divulgação do protocolo e sua indisponibilidade na forma impressa são pontos fracos.
Downloads
Referências
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de diagnóstico e tratamento de doença falciforme [Internet]. Brasília: Anvisa, 2002 [acesso em 2023 Maio 15]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anvisa/diagnostico.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados; Universidade Federal de Santa Catarina. Doença Falciforme: conhecer para cuidar [Internet]. Brasília: MS, 2015 [acesso em 2023 Maios 15]. Disponível em: https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/39506/mod_resource/content/4/Doenca%20Falciforme_SEM.pdf
Diniz D, Guedes C, Barbosa L, Tauil, PL, Magalhães, I. Prevalência do traço e da anemia falciforme em recém-nascidos do Distrito Federal, Brasil, 2004 a 2006. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2009 Dez [acesso em 2023 Maio 15];25(1):188-94. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/JWCHjvp93LBBrRwWWKwFWSj/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Os%20dados%20identificaram%20uma%20preval%C3%AAncia,nascidos%20com%20o%20tra%C3%A7o%20falciforme.
Loureiro MM, Rozenfeld S. Epidemiologia de internações por doença falciforme no Brasil. Rev Saúde Pública [Internet]. 2005 [acesso em 2023 Maio 15];39(6):943-9. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/rsp/2005.v39n6/943-949/.
Rodrigues C, Melo L, Araújo I. A família da criança com doença falciforme e a equipe enfermagem [revisão crítica]. Rev. Bras. Hematol. Hemoter [Internet]. 2010 [acesso em 2023 Maio 15];32(3):257-64. doi: 10.1590/S1516-84842010005000079
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de Eventos Agudos em Doença Falciforme [Internet]. Brasília: MS, 2009 [acesso em 2023 Maio 15]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_eventos_agudos_doenca_falciforme.pdf
Cardoso GCP, Oliveira EA, Casanova AO, Toleto PPS, Santos EM. Participação dos atores na avaliação do Projeto QualiSUS-Rede: reflexoes sobre uma experiência de abordagem colaborativa. Saúde Debate [Internet]. 2019 Mar [acesso em 2023 Maio 15];43(120):56-65. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-1104201912004
Donabedian A. Basic approaches to assessment: structure, process and outcome. In: ______. Explorations in Quality Assessment and Monitoring. Ann Arbor,Michigan: Health Adiministration Press; 1980. Volume 1, The Definition of Quality and Approaches to its Assessment. p. 77-125 .
Donabedian A. The quality of care: how can it be assessed? JAMA [Internet]. 1988 Sep [cited 2023 Maio 15];260(12):1743-8. doi: 10.1001/jama.260.12.1743
Donabedian A. A continuity and change in the quest for quality. Clin Perform Qual Health Care [Internet]. 1993 Jan-Mar;1(1):9-16.
Vuori H. Estratégias para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. In: Seminário de Avaliação dos Serviços de Saúde. Aspectos metodológicos estratégias para a melhoria da qualidade de dos cuidados de saúde; 1998; Rio de Janeiro, Brasil. Rio de Janeiro: Opas; Ensp; 1988. p. 17-25.
Gomes LMX. Avaliação da qualidade da assistência à criança com doença falciforme na Atenção Primária no Norte de Minas Gerais, Brasil. [Dissertação] [Internet]. Montes Claros: Universidade Estadual de Montes Claros; 2010 [acesso em 2023 Maio 15]. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraDownload.do?select_action=&co_obra=200100&co_midia=2
Gomes LMX, Vieira MM, Reis TC, Barbosa TLA, Caldeira AP. Knowledge of family health program practitioners in Brazil about sickle cell disease: a descriptive, cross-sectional study. BMC Fam Pract [Internet]. 2011 Aug [cited 2023 Maio 15];12-89. doi: 110.1186/1471-2296-12-89.
Cançado RD. Comprehensive healthcare for individuals with sickle cell disease: a constant challenge. Rev Bras Hematol Hemoter [Internet]. 2011 Dez [cited 2023 Maio 15];33(2):90-5. Available from: https://doi.org/10.5581/1516-8484.20110025
Braga JAP. Medidas gerais no tratamento das doenças falciformes. Rev. Bras. Hematol. Hemoter [Internet]. 2007 Set [acesso em 2023 Maio 15]; 29(3): 233-8. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1516-84842007000300009
Guedes SD, Marques, I. R. Intervenções de Enfermagem durante as crises álgicas em portadores de anemia falciforme. Rev. Bras. Enferm [Internet]. 2007 Jun [acesso em 2023 Maio 15];60(3):327-30. doi: 110.1186/1471-2296-12-89.
Fernandes APPC, Januário JN, Cangussu CB, Macedo DL, Viana MB. Mortality of children with sickle cell disease: a population study. J Pediatr [Internet]. 2010 Jul-Aug [cited 2023 Maio 15];86(4):279-84. doi: 10.2223/JPED.2005
Ubarana JA. Avaliação da Implantação do Sistema de Acompanhamento, Controle e Avaliação de Resultados (e-Car) na Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Rio de Janeiro. [Dissertação] [Internet]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; Fundação Oswaldo Cruz; 2017 [acesso em 2023 Maio 15]. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27940#collapseExample
Bellucci Júnior JAB, Matsuda LM. Implantação do sistema de acolhimento com classificação e avaliação de risco e uso de fluxograma analisador [Relato de experiência de risco]. Texto & contexto enferm [Internet]. 2012 Jan-Mar [acesso em 2023 Maio 15]; 21(1): 217-25. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-07072012000100025
Krauzer IM, Dall'Agnoll CM, Gelbcke FL, Lorenzini E, Ferraz L. A construção de protocolos assistenciais no trabalho em enfermagem. REME Rev Min Enferm [Internet]. 2018 Jan-Mar [acesso em 2023 Maio 15];22:e-1087. DOI: 10.5935/1415-2762.20180017
Pimenta CAM, Pastana ICASS, Sichieri K, Solha RKT, Souza W. Guia para Construção de Protocolos Assistenciais de Enfermagem [Internet]. São Paulo: Coren-SP, 2015 [acesso em 2023 Maio 15]. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Protocolo-web.pdf
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaro para os devidos fins que o artigo que estou submetendo representa um trabalho original e nunca foi publicado total ou parcialmente, e que se alguma de suas partes foi publicada possuímos autorização expressa para a publicação no periódico Comunicação em Ciências da Saúde (CCS). Esse artigo não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto estiver sendo considerada sua publicação; caso venha a ser aceito não será publicado em outro periódico; e não contém material difamatório ou ilegal sob nenhuma forma, não viola a intimidade de terceiros, nem infringe direitos protegidos.
Eu e demais autores desse trabalho certificamos por meio desta declaração que:
- Concordamos com as normas editoriais e com o processo de revisão da CCS;
- Aceitamos a responsabilidade pela conduta desse estudo e pela análise e interpretação dos dados;
- Cooperaremos, sempre que solicitado, na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos avaliadores;
- Não estão sendo omitidos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;
- Não estão sendo excluídos ou omitidos deste artigo autores ou instituições participantes;
- Possuímos permissão para uso de figuras e tabelas publicadas em outras fontes;
- Possuímos permissão das pessoas e instituições citadas nos agradecimentos;
- O autor correspondente autoriza a publicação do endereço informado e e-mail do(s) autor(es) junto com o artigo;
- Assumimos a responsabilidade pela entrega de documentos verídicos;
- Autorizamos a publicação do referido artigo no periódico Comunicação em Ciências da Saúde, segundo critérios próprios e em número e volume a serem definidos pelo editor do periódico;
- Nos comprometemos a atender os prazos estipulados pelos editores do periódico Comunicação em Ciências da saúde;
- Estamos cientes de que a não manifestação no prazo de dois dias da revisão da diagramação, recebida por e-mail, será considerado aprovado para publicação.