Estratégias de ampliação do diagnóstico da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana no Brasil, 2015
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v28i02.210Resumo
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é resultante da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que induz imunodepressão profunda nos pacientes acometidos e consequentemente permite o aparecimento de infecções oportunistas e/ou neoplasias. No Brasil foram registrados 757.042 casos de indivíduos com Aids no período de 1980 até 2014 e com número de óbitos com cerca de 12,5 mil a cada ano. Com o objetivo de diminuir os índices de infecção pelo HIV, foram incorporadas estratégias de acolhimento, diagnóstico e tratamento nas políticas de saúde pública do Brasil. Dentre os principais avanços na vigilância e controle da Aids está a incorporação da investigação da infecção pelo vírus HIV através de exames diagnósticos, como uma das ferramentas para alcançar a meta mundial 90‑90‑90 no ano de 2020. A criação dos Centros de Orientação e Aconselhamento Sorológico, em 1988, foi um marco para o início da ampliação de acesso ao diagnóstico de HIV. Outra conquista foi a evolução dos algoritmos diagnósticos, presentes no Manual Técnico para o diagnóstico da Infecção pelo HIV, contemplando necessidades específicas e garantindo formas de testagem para cada realidade. Os programas e projetos, como o “Viva Melhor Sabendo” e o “A hora é agora”, permitem acessar populações‑chave e expandir o número de pessoas diagnosticadas. Conclui‑se que são crescentes as iniciativas para a ampliação do acesso ao diagnóstico da infecção pelo HIV, estando em consonância com os princípios da equidade, integralidade e universalidade de acesso aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.
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