Diagnósticos de enfermagem na unidade de terapia intensiva coronariana: utilizando o mapa conceitual

Autores

  • Rinaldo de Souza Neves 992393655
  • Luciana Stephane Fernandes Assunção Escola Superior em Ciências da Saúde - ESCS

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v29i04.261

Palavras-chave:

Diagnóstico de enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva, Doenças cardiovasculares, Mapa

Resumo

Objetivo: Identificar os diagnósticos de enfermagem prevalentes na unidade de terapia intensiva coronariana utilizando mapa conceitual. Métodos: Estudo exploratório/descritivo e quantitativo em cuja amostra foram incluídos 25 pacientes, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Para a coleta, utilizou-se o instrumento validado e estruturado na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Horta, por meio de entrevista, exame físico e registros do prontuário eletrônico. Para a construção do diagnóstico de enfermagem em mapas conceituais, utilizou-se o CMap Tools versão 6.01.01. Os diagnósticos prevalentes foram estabelecidos pela distribuição na amostra e frequência 45%. Resultados: Os diagnósticos prevalentes foram: Risco de função cardiovascular prejudicada (88%), Risco de perfusão renal ineficaz (68%), Risco de perfusão gastrointestinal ineficaz (56%), Risco de intolerância à atividade (52%), Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz (52%) e Risco de infecção (48%). Discussão: Houve relação hegemônica dos fatores de risco encontrados nos diagnósticos de enfermagem prevalentes e dos relacionados às doenças cardiovasculares, fomentando a vulnerabilidade da população pesquisada. Conclusão: O perfil diagnóstico prevalente deve-se à população estudada, com fatores de risco potenciais para a identificação dos diagnósticos de vulnerabilidade. O enfermeiro, no planejamento do cuidado, deve trabalhar veementemente a promoção de saúde para a minimização das complicações. O mapa conceitual traz benefícios no contexto do raciocínio clínico, contudo, para a prática do enfermeiro, demanda tempo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Rinaldo de Souza Neves, 992393655

    Rinaldo de Souza Neves. Enfermeiro, graduado pela Universidade de Brasília -UnB (1992), Mestre e Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2003 e 2010). Coordenador e docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) e Conselheiro do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF) - Gestão 2018/2020. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), cuidado de pessoas com feridas, avaliação do ensino e aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: Processo de Enfermagem, diagnósticos de enfermagem, Teorias de Enfermagem, lesão por pressão, visão computacional, tecnologias de avaliação de feridas e avaliação formativa e somativa.

Referências

1. Silva Júnior MG, Gonçalves LHT, Oliveira MFV. Tannure MC, Gonçalves AMP. Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia prático. 2ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2010. Rev Rene 2014 maio-jun; 15(3): 554-6.
2. Benedet SA, Gelbcke FL, Amante LN, Padilha MIS, Pires DP. Processo de enfermagem: instrumento da sistematização da assistência de enfermagem na percepção dos enfermeiros. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online [Internet] 2016 [acesso em 10 jan 2018]; 8(3): 4780-4788. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/4237
3. França FCV, Melo MC, Monteiro SNC, Guilher D. O processo de ensino e aprendizagem de profissionais de saúde: a metodologia da problematização por meio do Arco de Maguerez. Brasília; 1; 2016. 266p. (Metodologias Ativas).
4. Sales PC, Silva SMMB, Rocha FA. Diagnóstico de enfermagem em mulheres submetidas à revascularização do miocárdio. Perpec. Online: biol. & saúde, Campos dos Goytacazes 2016; 20 (6), 45-53.
5. North American Nursing Diagnosis Associations. Diagnóstico de enfermagem da NANDA definições e classificação, 2015-2017. Porto Alegre: Artmed; 2015.
6. Dutra HS, Jesus MCP, Pinto LMC, Farah BF. Utilização do processo de enfermagem em unidade de terapia intensiva: revisão integrativa da literatura. HU Revista, Juiz de Fora, 2016 nov-dez; 42(4): 245-52.
7. Rocha RM, Martins WA. Manual de Prevenção Cardiovascular. Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (SOCERJ). Rio de Janeiro: Editora Planmark; 2017.
8. Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília; 2011.
9. Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Distrito Federal, 2017 a 2022. Brasília; 2017.
10. Dias JAA, David HMSL, Vargens OMC. Ciência, Enfermagem e Pensamento Crítico - Reflexões Epistemológicas. Rev enferm UFPE online. Recife, 10 (Supl. 4): 3669-75; set. 2016.
11. Júnior VC. A Utilização de Mapas Conceituais como Recurso Didático para a Construção e Inter-relação de Conceitos. Revista Brasileira de Educação Médica, São Paulo; 2013.
12. Neves RS, Shimizu HE. SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem: implementação e avaliação. 1. ed. Curitiba: CRV; 2015. 194 p.
13. Rodrigues IDCV. Simulação realística no processo de ensino-aprendizagem do raciocínio diagnóstico de enfermagem. Tese [Doutorado em Enfermagem] – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal; 2017.
14. Bittar DB, Pereira LV, Lemos RCA. Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente crítico: proposta de instrumento de coleta de dados. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 out-dez; 15(4): 617-28.
15. Cordeiro SVL, Fontes WD, Fonsêca RLS, Barboza TM, Cordeiro CA. Atenção básica à saúde masculina: possibilidades e limites no atendimento noturno. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2014 out-dez; 18(4).
16. Brant LCC, Nascimento BR, Passos VMA, Duncan BB, Bensenõr IJM, Malta DC et al. Variações e diferenciais da mortalidade por doença cardiovascular no Brasil e em seus estados, em 1990 e 2015: estimativas do Estudo Carga Global de Doença. Rev. Bras. Epidemiol. maio 2017; 20 (Suppl 1): 116-28.
17. Simão AF, Précoma DB, Andrade JP, Correa Filho H, Saraiva JFK, Oliveira GMM, et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2013: 101 (6Supl.2): 1-63.
18. Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FLP, Rodrigues CIS, Brandão AA, Neves MFT et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Arq Bras Cardiol. 2016; 107(3Supl.3):1-83.
19. Almeida DV, Oliveira KF, Oliveira JF, Pires NL, Figueira VSA. Diagnósticos de enfermagem mais frequentes em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana. Arq. Med. Hosp. Fac. Cienc. Med. Santa Casa de São Paulo; 2013.
20. Truppel TC, Maftum MA, Labronici LM, Meier MJ. Prática assistencial de enfermagem em unidade de terapia intensiva sustentada no referencial teórico de Horta. Rev. Rene. Fortaleza, 2008 jul-set; 9(3): 116-24.
21. Pivoto FL, Filho WDL, Santos SSC, Almeida MA, Silveira RS. Diagnósticos de enfermagem em pacientes no período pós-operatório de cirurgias cardíacas. Acta Paulista de Enfermagem 2010 set-out; 23(5): 665-70.
22. Oliveira RG. Blackbook Enfermagem. 1. ed. Editora Blackbook; 2016.
23. Bittencourt GKGD, Schaurich D, Marini M, Crossetti MGO. Aplicação de mapa conceitual para identificação de diagnósticos de enfermagem. Rev. Bras. Enferm. Brasília; 2011.

Downloads

Publicado

24.07.2019

Edição

Seção

Clínica Assistencial

Como Citar

1.
Diagnósticos de enfermagem na unidade de terapia intensiva coronariana: utilizando o mapa conceitual. Com. Ciências Saúde [Internet]. 24º de julho de 2019 [citado 21º de novembro de 2024];29(04). Disponível em: https://revistaccs.espdf.fepecs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/261

Artigos Semelhantes

1-10 de 416

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)