Perfil microbiológico de hemoculturas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Distrito Federal

Autores

  • Mariana Marques Monteiro Escola Superior de Ciências da Saúde
  • Thaiça Magalhães de Souza Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
  • Thais de Paula Lima Mendes Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v29i03.310

Palavras-chave:

Terapia Intensiva Neonatal, Sepse, Infecção Hospitalar, Microbiologia, Farmacorresistência Bacteriana

Resumo

Introdução: as infecções neonatais são responsáveis por um índice elevado de mortalidade, morbidade e aumento no período e custo da internação. Os sinais são sutis e podem ser confundidos facilmente, possuem evolução rápida e é necessária uma equipe instruída para a identificação e tratamento adequados. Atualmente o padrão ouro para identificar infecções de corrente sanguínea é a Hemocultura. Objetivos: descrever o perfil de incidência, sensibilidade e resistência dos microrganismos isolados em hemoculturas realizadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital Geral do Distrito Federal em um período de um ano (01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2015). Método: trata-se de um estudo epidemiológico de abordagem quantitativa realizado por meio de pesquisa em Prontuário Eletrônico após aprovação por Comitê de Ética. Resultados e discussão: foram analisados 86 prontuários e 212 hemoculturas, duas foram excluídas da pesquisa conforme critérios estabelecidos. 44 (20,9%) hemoculturas obtiveram resultado positivo. Os microrganismos mais incidentes pertenceram ao grupo de bactérias gram-positivas (65,8%) seguidas por leveduras (22,7%) e bactérias gram-negativas (11,3%). O perfil de resistência dos microrganismos mais incidentes evidenciou maior resistência do Staphylococcus epidermidis 2(n=18) aos β - Lactâmicos (100%), Aminoglicosídeos (80,5%), Quinolonas (72,2%) e Macrolídeos (61,1%); quanto ao Enterococcus faecalis (n=4) destaca-se a resistência aos Macrolídeos e Estreptogramina (75%) e à Rifampicina (50%).  Conclusão: para que haja um uso criterioso e mais seguro da antibioticoterapia é necessário o conhecimento acerca do perfil microbiológico da unidade, a fim de evitar resistência e melhor direcionar ações de controle e prevenção.

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Biografia do Autor

  • Mariana Marques Monteiro, Escola Superior de Ciências da Saúde

    Bacharel em Enfermagem - Escola Superior de Ciências da Saúde, Licenciada pela Faculdade de Tecnologia Ícone - FACTI, Especialista em Neonatologia - Residência Multiprofissional em Saúde da Criança pela Escola Superior de Ciências da Saúde. Docente na área de Enfermagem - Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Brasília- DF, Brasil.

  • Thaiça Magalhães de Souza, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal

    Bacharel em Enfermagem , Especialista em UTI e Bacharel em Biologia pela Universidade de Brasília - UNB. Enfermeira – Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Brasília- DF, Brasil.

  • Thais de Paula Lima Mendes, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal

    Bacharel em Enfermagem pela  Faculdade de Medicina de Marília, Especialista em Saúde da Criança – Residência em Saúde da Criança pela Universidade Estadual de Londrina, Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília. Enfermeira – Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Brasília-DF, Brasil.

Referências

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Arquivos adicionais

Publicado

23.04.2019

Edição

Seção

Clínica Assistencial

Como Citar

1.
Perfil microbiológico de hemoculturas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Distrito Federal. Com. Ciências Saúde [Internet]. 23º de abril de 2019 [citado 21º de novembro de 2024];29(03). Disponível em: https://revistaccs.espdf.fepecs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/310

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