Vigilância da Leishmaniose Visceral no Distrito Federal: aspectos organizacionais, situação epidemiológica e medidas intersetoriais
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v28i02.209Resumen
Introdução: A leishmaniose canina coexiste com a doença humana e costuma precedê‑la, sendo os cães o principal reservatório doméstico. São escassos os estudos sobre a vigilância e epidemiologia das Leishmanioses no Brasil, inclusive no Distrito Federal (DF).
Objetivo: Descrever a vigilância da Leishmaniose Visceral no DF, quanto ao arranjo organizacional, situação epidemiológica e medidas intersetoriais para prevenção e controle da doença.
Métodos: Estudo descritivo utilizando dados dos sites oficiais do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado e Saúde do DF, complementados por consulta à Diretoria de Vigilância Ambiental. Foram investigados os marcos históricos, a estrutura e as ações desenvolvidas, além da distribuição dos casos de Leishmaniose Visceral humana (LVH) e canina (LVC) por ano e região administrativa.
Resultados: O histórico da evolução da vigilância da leishmaniose no DF e seu arranjo organizacional atual evidenciam a contínua ampliação e fortalecimento deste sistema. No período de 2004 a 2015, foram registrados 321 casos confirmados de LVH, dos quais 4,8% evoluíram para óbito, além de 6.608 casos de LVC. O aumento do número de casos de LVC precedeu o aumento de número de casos de LVH. Para enfrentamento desta zoonose, foram desenvolvidas e fortalecidas ações intersetoriais entre Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde e o Laboratório Central do DF.
Conclusão: Faz‑se necessária uma avaliação contínua da estrutura e capacidade de resposta do sistema territorial de vigilância da LVC, como componente fundamental da política nacional de saúde pública de combate às leishmanioses.
Descargas
Referencias
2. Marcondes M, Biondo AW, Gomes AA, Silva AR, Vieira RF, Camacho AA et al. Validation of a Leishmaniainfantum ELISA rapid test for serological diagnosis of Leishmaniachagasi in dogs.Vet Parasitol. 2011; 10;175(1‑2):15‑9.
3. Almeida PS, Andrade AJ, Sciamarelli A, et al. Geographic distribuition of phlebotomine sand‑fly species (Diptera: Psychodidae) in Central‑West Brazil. Mem Inst. Oswaldo Cruz. 2015;110(4):5519.
4. World Health Organização (W.H.O). Global Health Observatory (GHO). Disponível em http://www.who.int/gho/neglected_diseases/leishmaniasis/en/(Acesso em 21/09/2017).
5. Brasil. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2014. 120 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). (23)
6. Ministério da Saúde/SVS ‑ Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan (acesso em 18/03/17)
7. Silva GO, Fortes RC, Rincon G, et al. Avaliação da eficácia das ações preventivas adotadas pela Gevaz‑Brasília, visando o controle da transmissão da leishmaniose visceral canina. J Health Sci Inst. 2015;33(3):209‑12.23. Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificações – SINAN; 2017
9. Carranza‑Tamayo, C.O; Carvalho M.S.L; Bredt; Maria Isabel Rao BofilII; Rodrigo, M.B.R; Silva, A.D; Cortez S.M.F.C; Romero, Autochthonous visceral leishmaniasis in Brasília, Federal District, Brazil Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Vol.43, no.4, Uberaba July/Aug.2010
10. Herenio, E. M; Fortes, R. C; Rincon, G. Prevalência da Leishmaniose visceral em cães do Distrito Federal, segundo dados do centro de zoonoses de Brasília. J Health Sci Inst. 2014;32(2):126‑9.
11‑ Oliveira GS, Fortes RC, Rincon G. Avaliação da eficácia das ações preventivas adotadas pela Gevaz – Brasília‑DF, visando o controle da transmissão da leishmaniose isceral canina. J Sci Inst. 2015;33(3):209‑12.
12. Costa, G.R.T; Cruz, L.M; 2 Francisco, A.K; Coelho, T.O; Neto. A.F.C; Santos, I.B. Atuação da Vigilância Ambiental em saúde no controle da Leishmaniose visceral em condomínio horizontal na Região Administrativa Jardim Botânico, Distrito Federal, 2016. Volume 27 Número 2, 167‑172p.
13. Conceição‑Silva, Fátima (Org.) Leishmaniose do Continente Americano. /Organizado por Fátima Conceição – Silva e Carlos Roberto Alves – Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2014. 512p.: il;tab. ISBN: 978‑85‑7541‑439‑210
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Declaro para os devidos fins que o artigo que estou submetendo representa um trabalho original e nunca foi publicado total ou parcialmente, e que se alguma de suas partes foi publicada possuímos autorização expressa para a publicação no periódico Comunicação em Ciências da Saúde (CCS). Esse artigo não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto estiver sendo considerada sua publicação; caso venha a ser aceito não será publicado em outro periódico; e não contém material difamatório ou ilegal sob nenhuma forma, não viola a intimidade de terceiros, nem infringe direitos protegidos.
Eu e demais autores desse trabalho certificamos por meio desta declaração que:
- Concordamos com as normas editoriais e com o processo de revisão da CCS;
- Aceitamos a responsabilidade pela conduta desse estudo e pela análise e interpretação dos dados;
- Cooperaremos, sempre que solicitado, na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos avaliadores;
- Não estão sendo omitidos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;
- Não estão sendo excluídos ou omitidos deste artigo autores ou instituições participantes;
- Possuímos permissão para uso de figuras e tabelas publicadas em outras fontes;
- Possuímos permissão das pessoas e instituições citadas nos agradecimentos;
- O autor correspondente autoriza a publicação do endereço informado e e-mail do(s) autor(es) junto com o artigo;
- Assumimos a responsabilidade pela entrega de documentos verídicos;
- Autorizamos a publicação do referido artigo no periódico Comunicação em Ciências da Saúde, segundo critérios próprios e em número e volume a serem definidos pelo editor do periódico;
- Nos comprometemos a atender os prazos estipulados pelos editores do periódico Comunicação em Ciências da saúde;
- Estamos cientes de que a não manifestação no prazo de dois dias da revisão da diagramação, recebida por e-mail, será considerado aprovado para publicação.