Mortalidade na infância no Brasil e regiões no período de 2000 a 2011:

o impacto da atenção básica

Autores

  • Tabatha Gonçalves Andrade Castelo Branco Gomes Escola Superior de Ciências da Saúde
  • Leonardo dos Santos Ferreira Escola Superior de Ciências da Saúde
  • Murilo Neves de Queiroz Escola Superior de Ciências da Saúde
  • Paulo Batista dos Reis Netto Escola Superior de Ciências da Saúde
  • Vinícius Neves Bezerra Escola Superior de Ciências da Saúde
  • Ana Maria Costa Escola Superior de Ciências da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v27i04.18

Palavras-chave:

Taxa de mortalidade na infância;, Atenção básica;, PSF

Resumo

Objetivos: Analisar as tendências da mortalidade na infância no Brasil e regiões, no período de 2000 a 2011, e correlacionar as tendências de duas das mais prevalentes causas de óbito na infância, doença diarreica aguda e infecção respiratória aguda, com a cobertura da atenção básica
no Brasil e regiões.
Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico que visa estimar o efeito da atenção básica na taxa de mortalidade na infância. Foram coletados dados de cobertura populacional do Programa Saúde da Família, indicadores de saúde e informações demográficas, obtidos no DATASUS, base de dados disponibilizada pelo Ministério da Saúde, no período de 2000 a 2011.
Resultados: No Brasil, a Taxa de Mortalidade na Infância vem apresentando tendência constante de queda, com uma redução de 41,1% no período analisado enquanto a cobertura nacional da atenção básica no período de 2000 a 2011 teve aumento de 36%. A mortalidade na infância por doença diarreica aguda apresentou redução de 78,98%; enquanto que a mortalidade na infância por infecção respiratória aguda reduziu em 48,40%.
Discussão: A tendência nacional é de queda global da mortalidade na infância no período analisado. Em 2000, a classificação nacional da taxa de mortalidade na infância era média (30,1/1000 NV), enquanto em 2011, baixa (17,7/1000 NV). A cobertura populacional realizada pela atenção básica foi maior nas regiões com as maiores TMI (Norte e Nordeste) as quais demonstraram maiores decréscimos. Os dados apontam que a expansão do PSF, juntamente com outras melhorias em condições socioeconômicas, está associada a reduções na mortalidade na infância.

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Biografia do Autor

  • Tabatha Gonçalves Andrade Castelo Branco Gomes, Escola Superior de Ciências da Saúde

    Graduação em Medicina, Escola Superior de Ciências da Saúde, Brasília-DF

     

    Gonçalves Andrade 

  • Leonardo dos Santos Ferreira, Escola Superior de Ciências da Saúde

    Graduação em Medicina, Escola Superior de Ciências da Saúde, Brasília-DF

  • Murilo Neves de Queiroz, Escola Superior de Ciências da Saúde

    Graduação em Medicina, Escola Superior de Ciências da Saúde, Brasília-DF.

  • Paulo Batista dos Reis Netto, Escola Superior de Ciências da Saúde

    Graduação em Medicina, Escola Superior de Ciências da Saúde, Brasília-DF.

  • Vinícius Neves Bezerra, Escola Superior de Ciências da Saúde

    Graduação em Medicina, Escola Superior de Ciências da Saúde, Brasília-DF

  • Ana Maria Costa, Escola Superior de Ciências da Saúde

    Doutora, médica, professora orientadora da disciplina de Saúde Coletiva, Escola Superior de Ciências da Saúde, Brasília-DF

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Publicado

20.10.2017

Edição

Seção

Saúde Coletiva

Como Citar

1.
Mortalidade na infância no Brasil e regiões no período de 2000 a 2011:: o impacto da atenção básica. Com. Ciências Saúde [Internet]. 20º de outubro de 2017 [citado 21º de novembro de 2024];27(04):259-66. Disponível em: https://revistaccs.espdf.fepecs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/18

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