Rastreio da violência contra gestante durante o pré-natal
estudo em uma unidade básica de saúde
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v31i02.606Palavras-chave:
Violência por parceiro íntimo, Gestação, Pre-natal, RastreioResumo
Objetivo: Rastrear a violência contra 178 gestantes do Distrito Federal. Método: Aplicou-se o Abuse Assessment Screen e utilizaram-se os testes Qui-Quadrado, Exato de Fisher, Teste T e Mann-Whitney. Resultados: A prevalência da violência na gestação foi de 20,6%. O parceiro íntimo foi o agressor em 75% dos casos. A violência associou-se à raça, coabitação, ter parceiro íntimo, ter filhos, número de gestações, uso de drogas, histórico de violência, medo do parceiro e problemas de saúde. Conclusão: O rastreio da violência deve ser incluído no pré-natal para a identificação de casos e dar visibilidade a este fenômeno, que compromete a saúde da gestante e bebê.
Downloads
Referências
Sgobero JKGS, Monteschio LVC, Zurita RCM, Oliveira RR, Mathias TAF. Violência física por parceiro íntimo na gestação: prevalência e alguns fatores associados. Aquichan. 2015; 15(3): 339-350. DOI: 10.5294/aqui.2015.15.3.3
Fonseca-Machado MO, Monteiro JCS, Haas VJ, Abrão ACFV, Gomes-Sponholz F. Violência por parceiro íntimo e transtornos ansiosos na gestação: importância da formação profissional da equipe de enfermagem para o seu enfrentamento. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2015; 23(5): 855-64. DOI: 10.1590/0104-1169.0495.2624
Shamu S, Abrahams N, Temmerman M, Musekawa A, Zarowsky C. Uma revisão sistemática de estudos africanos sobre a violência entre parceiros íntimos contra mulheres grávidas: prevalência e fatores de risco. PLoSONE. 2011; 6(3): e17591. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0017591
Reichenheim Michael E, Moraes Claudia Leite, Hasselmann Maria Helena. Equivalência semântica da versão em português do instrumento Abuse Assessment Screen para rastrear a violência contra a mulher grávida. Rev. Saúde Pública. 2000; 34(6): 610-616. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102000000600008.
Santos AS, Lovisi GM, Valente CCB, Legay L, Abelha L. Violência doméstica durante a gestação: um estudo descritivo em uma unidade básica de saúde no Rio de Janeiro. Cad. Saúde Colet. 2010; 18 (4): 483-93. Disponível em: http://www.cadernos.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2010_4/artigos/CSC_v18n4_483-493.pdf.
Gürkan ÖC, Ekşi Z, Deniz D, Çırçır H. A influência da violência por parceiros íntimos em sintomas de gravidez. J Interpreta Violência. 2018; 26. doi: 10.1177 / 0886260518789902.
Salcedo-Barrientos DM, Miura PO, Macedo VD, Egry EY. Como os profissionais da Atenção Básica enfrentam a violência na gravidez? Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2014; 22(3): 448-53 DOI: 10.1590/0104-1169.3108.2436.
Modiba LM , Cur RN, Baliki O, Mmalasa R, Reineke P, Nsiki C. Pilot survey of domestic abuse amongst pregnant women attending an antenatal clinic in a public hospital in Gauteng Province in South Africa. Midwifery. 2011; 27(6): 872–879. DOI: https://doi.org/10.1016/j.midw.2010.09.008
Groves AK, Moodley D, Reyes HLN, Maman S. Prevalence, Rates and Correlates of Intimate Partner Violence Among South African Women During Pregnancy and the Postpartum Period. Matern Child Health J.2015; 19(3):487–495. DOI 10.1007/s10995-014-1528-6
Daoud N, Urquia ML, O'Campo P, Heaman H, Janssen PA, Smylie J, et al.. Prevalence of Abuse and Violence Before, During, and After Pregnancy in a National Sample of Canadian Women. Sou J Saúde Pública. 2012; 102 (10): 1893-901. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3490644/
Pool MS, Otupiri E, Owusu-Dabo E, Jonge A, Agyemang C. Physical violence during pregnancy and pregnancy outcomes in Ghana. BMC Pregnancy and Childbirth. 2014; 14:71. Disponível em: https://bmcpregnancychildbirth.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2393-14-71
Park, VMT, Hayes DK, Humphreys J. Disparities in Intimate Partner Violence Prenatal counseling: Setting a Baseline for the Implementation of the Guidelines for Women’s Preventive Services. Havaí J Med Saúde Pública. 2014; 73 (5): 137-143. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/262143326_Disparities_in_Intimate_Partner_Violence_Prenatal_Counseling_Setting_a_Baseline_for_the_Implementation_of_the_Guidelines_for_Women's_Preventive_Services.
Macedo CM, Miura PO, Barrientos DMS, Lopes GA, Egry EY. Coping strategies for domestic violence against pregnant female adolescents: integrative review. Rev Bras Enferm 2018;71 (1):693-9. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0682
Lukasse M, Schroll AM, Ryding EL, Campbell J, Karro H, Kristjansdottir H, et al. Prevalence of emotional, physical and sexual abuse among pregnant women in six European countries Nordic Federation of Societies of Obstetrics and Gynecology. Acta Obstet Gynecol Scand. 2014;93 (7): 669-77. DOI: 10.1111 / aogs.12392.
Sgobero JKGS, Monteschio LVC, Zurita RCM, Oliveira RR, Mathias TAF. Violência física por parceiro íntimo na gestação: prevalência e alguns fatores associados. Aquichan. 2015; 15(3): 339-350. DOI: 10.5294/aqui.2015.15.3.3
Agüero, JM. Causal Estimates of the Intangible Costs of Violence against Women in Latin America and the Caribbean. I. Inter-American Development Bank. Research Dept. 2013. Disponível em: https://publications.iadb.org/publications/english/document/Causal-Estimates-of-the-Intangible-Costs-of-Violence-against-Women-in-Latin-America-and-the-Caribbean.pdf.
Watson LF, Taft AJ. Intimate partner violence and the association with very preterm birth. Birth Issues in Perinatal Care. 2013; 40(1):17-23. DOI: 10.1111/birt.12024
Matseke G, Peltzer K, Habil Dr. Screening and brief intervention for intimate partner violence among antenatal care attendees at primary healthcare clinics in Mpumalanga Province, South Africa. S Afr J OG. 2013; 19(2): 40-43. DOI: 10.7196 / SAJOG.637.
O’Doherty L., Hegarty K, Ramsay J, Davidson L L, Feder G, Taft A. Screening women for intimate partner violence in healthcare settings. Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 11, 2014. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6599831/.
Rodrigues DP, Gomes-Sponholz FA, Stefanelo J, Nakano MAS, Monteiro JCS. Intimate partner violence against pregnant women: study about the repercussions on the obstetric and neonatal results. Rev. Esc.Enferm. USP. 2014; 48(2): 206-212. DOI: 10.1590/S0080-623420140000200002.
Downloads
Publicado
Versões
- 22.10.2020 (2)
- 02.10.2020 (1)
Edição
Seção
Licença
Declaro para os devidos fins que o artigo que estou submetendo representa um trabalho original e nunca foi publicado total ou parcialmente, e que se alguma de suas partes foi publicada possuímos autorização expressa para a publicação no periódico Comunicação em Ciências da Saúde (CCS). Esse artigo não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto estiver sendo considerada sua publicação; caso venha a ser aceito não será publicado em outro periódico; e não contém material difamatório ou ilegal sob nenhuma forma, não viola a intimidade de terceiros, nem infringe direitos protegidos.
Eu e demais autores desse trabalho certificamos por meio desta declaração que:
- Concordamos com as normas editoriais e com o processo de revisão da CCS;
- Aceitamos a responsabilidade pela conduta desse estudo e pela análise e interpretação dos dados;
- Cooperaremos, sempre que solicitado, na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos avaliadores;
- Não estão sendo omitidos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;
- Não estão sendo excluídos ou omitidos deste artigo autores ou instituições participantes;
- Possuímos permissão para uso de figuras e tabelas publicadas em outras fontes;
- Possuímos permissão das pessoas e instituições citadas nos agradecimentos;
- O autor correspondente autoriza a publicação do endereço informado e e-mail do(s) autor(es) junto com o artigo;
- Assumimos a responsabilidade pela entrega de documentos verídicos;
- Autorizamos a publicação do referido artigo no periódico Comunicação em Ciências da Saúde, segundo critérios próprios e em número e volume a serem definidos pelo editor do periódico;
- Nos comprometemos a atender os prazos estipulados pelos editores do periódico Comunicação em Ciências da saúde;
- Estamos cientes de que a não manifestação no prazo de dois dias da revisão da diagramação, recebida por e-mail, será considerado aprovado para publicação.
