Os hábitos alimentares culturais e a pobreza como barreiras à promoção da alimentação saudável em centros de saúde de atenção básica no Distrito Federal/ Brasil
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v27i02.92Palavras-chave:
promoção alimentação saudável, atenção básicaResumo
Objetivo: Analisar os resultados quantitativos e qualitativos de pesquisas realizadas entre 2008 a 2015 sobre barreiras e obstáculos referidas por profissionais de saúde sobre a promoção a alimentação saudável no Distrito Federal.
Metodologia: Utlização de dados de abordagens de pesquisas multimétodos baseados no desenho de estudos KAP ‑ Knowledge, Atittudes and Pratices e etnografia em serviços de saúde de amostra probabilística de profissionais de saúde analisados pelo teste de Kolmogorov‑Smirnov(Lilliefors).Os dados qualitativos foram oriundos da abordagem etnográfica analisados segundo a propostas da Hermenêutica Dialética.
Resultados: Os dados quantitativos demonstraram que o valor mais forte do coeficiente de correlação de Sperman foi de 0,66 no relacionamento entre a “baixa instrução dos usuários e os “hábitos culturais dos usuários”. Os núcleos de sentido identificados na abordagem etnográfica foram a pobreza dos usuários e o espírito do lugar onde estão sediados os centros de saúde no DF.
Conclusões: Recomenda‑se a necessidade de estimular o investimento na formação e na práxis transdisciplinar dos profissionais de saúde em teorias compreensivas para informar e comunicar de forma humanizada para que eles se consideram co‑responsáveis pela articulação de conhecimentos como a expressão integrada de saberes, práticas e relações biológicas, sociais, econômicas e simbólicas‑culturais sobre a promoção da alimentação saudável.
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