Morbidade materna grave em unidades públicas de terapia intensiva

aspectos epidemiológicos e clínicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v31i02.626

Palavras-chave:

Morbidade materna grave, Morbidade, Epidemiologia, Mortalidade, Near miss

Resumo

Objetivo: Avaliar os aspectos epidemiológicos e clínicos de morbidade grave e near miss materno. Método: Estudo transversal, retrospectivo, descritivo e analítico com regressão logística, em 7 unidades de terapia intensiva (UTI) públicas, de internações de 2011 a 2013. Resultados: os casos de morbidade grave e near miss materno tinham entre 20 e 35 anos, primíparas, sem doenças prévias, com menos de 6 consultas no pré-natal. As complicações mais frequentes foram hemorragia pós-parto e hipertensão. Conclusão: a frequência de near miss materno foi alta, sugerindo a necessidade de avaliação de risco nas emergências obstétricas para a identificação mais rápida das complicações maternas.

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Biografia do Autor

  • Julia Coelho Vilela Andrade, Escola Superior em Ciências da Saúde- ESCS

    Médica graduada na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), 

  • Isadora Carneiro Valadares, Escola Superior em Ciências da Saúde - ESCS

    Médica graduada na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)

  • Maria Rita Carvalho Garbi Novaes, Escola Superior em Ciências da Saúde - ESCS / FEPECS

    Professora Doutora do programa de pós-graduação da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) Brasília, Distrito Federal, Brasil.

     

Referências

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Publicado

02.10.2020

Edição

Seção

Mestrados profissionais em saúde

Como Citar

1.
Morbidade materna grave em unidades públicas de terapia intensiva: aspectos epidemiológicos e clínicos. Com. Ciências Saúde [Internet]. 2º de outubro de 2020 [citado 22º de novembro de 2024];31(02):147-5. Disponível em: https://revistaccs.espdf.fepecs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/626

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