Esperança de vida ao nascer nas regiões administrativas do Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.51723/zfyz2x19Palavras-chave:
Saúde pública, Expectativa de Vida ao Nascer, Dinâmica Populacional, Mortalidade, Fatores SocioeconômicosResumo
Introdução: alterações em padrões de mortalidade levaram a uma transição demográfica, aumentando a expectativa de vida da população brasileira. A estrutura etária da população pode indicar seu estado de saúde, que é relacionado à sua condição socioeconômica. Objetivo: calcular a esperança de vida e analisar as possíveis causas para sua variação nas Regiões Administrativas do Distrito Federal (RAs). Resultados: observou-se uma diferença de 15,79 anos na esperança de vida entre as RAs. Os resultados indicam que as populações das RAs apresentam diferentes tempos de transições demográficas e epidemiológicas. Conclusão: esse cálculo apresentou-se como um ótimo indicador para as condições socioepidemiológicas nas RAs, uma vez que registra os padrões de sua mortalidade. Assim, a medida da esperança de vida pode ser um elucidativo indicador social sobre as condições gerais de saúde das diferentes regiões do Distrito Federal.
Downloads
Referências
1. Cardoso RB, Caldas CP, Brandão MAG, Souza PA De., Santana RF. Healthy aging promotion model referenced in Nola Pender’s theory. Rev Bras Enferm, 2022; 75 [1]: 202003731 (https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0373).
2. Turra C. Os ajustes inevitáveis da transição demográfica no Brasil. In: Viegas M, Albuquerque E. Alternativas para uma crise de múltiplas dimensões. Belo Horizonte: Cedeplar – UFMG; 2018 (https://cedeplar.ufmg.br/wp-content/uploads/2021/06/Alternativas-para-uma-crise-de-multiplas-dimensoes.pdf).
3. Riley JC. Estimates of Regional and Global Life Expectancy, 1800–2001. Pop Devel Review, 2005; [31]: 537–43 (https://doi.org/10.1111/j.1728-4457.2005.00083.x).
4. Capela AC. Formulação de Políticas Públicas. Brasília: Enap; 2018 (https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/3332/1/Livro_Formula%C3%A7%C3%A3o%20de%20pol%C3%ADticas%20p%C3%BAblicas.pdf).
5. Carvalho JAM, Brito, F. A demografia brasileira e o declínio da fecundidade no Brasil: contribuições, equívocos e silêncios. Rev Bras Estud Popul, 2005 22 [2]: 351-369 (https://doi.org/10.1590/S0102-30982005000200011).
6. Kalache A, Veras P, Ramos R. O envelhecimento da população mundial. Um desafio novo. Rev Saúde Pública, 1987; 21 [3]: 200-210 (https://doi.org/10.1590/S0034-89101987000300005).
7. Camarota AS, Zeigler K. Immigrant and native fertility 2008 to 2017. Washington, 2019, DC:Center for Immigration Studies (https://cis-org.webpkgcache.com/doc/-/s/cis.org/sites/default/files/2020-03/camarota-fertility-20.pdf).
8. Prata, PR. A Transição Epidemiológica no Brasil. Cad de Saúde Pública, 1992; 8 [2]: 168-175 (https://doi.org/10.1590/S0102-311X1992000200008).
9. Nazareth JM. Crescer e Envelhecer - Constrangimentos e Oportunidades do Envelhecimento Demográfico. Lisboa: Editorial Presença; 2009 (https://bibliografia.bnportugal.gov.pt/bnp/bnp.exe/registo?1756245).
10. Leone T. How can demography inform health policy? Health Economics, Policy and Law. 2010;5 [1]:1-11 (https://doi.org/10.1017/S1744133109990119)
11. Grupo de Foz. Métodos demográficos: uma visão desde os países de língua portuguesa. São Paulo: Blucher; 2021 (https://www.blucher.com.br/metodos-demograficos-uma-visao-desde-os-paises-de-lingua-portuguesa_9786555500837).
12. National Research Council. 2012. Aging and the Macroeconomy: Long-Term Implications of an Older Population. Washington, DC: The National Academies Press. (https://doi.org/10.17226/13465).
13. Chapman AR. The social determinants of health, health equity, and human rights. Health Hum. Rights, 2010; 12 [2]: 17-30 (https://www.hhrjournal.org/2013/08/the-social-determinants-of-health-health-equity-and-human-rights/).
14. Castiglioni, AH. Inter-relações entre os processos de transição demográfica, envelhecimento populacional e transição epidemiológica no Brasil. In: V CONGRESO DE ALAPLastransicionesen América Latina y el Caribe. Cambios demográficos y desafíossociales presentes y futuros, 2012, Montevideo. Lastransicionesen América Latina y el Caribe. Cambios demográficos, 2012. p. 1-30 (https://files.alapop.org/congreso5/files/pdf/alap_2012_final537.pdf).
15. Possas C. Epidemiologia e Sociedade, Heterogeneidade e Saúde no Brasil. Săo Paulo: Hucitec; 1989 (https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-160192).
16. Prata, P. R. The Epidemiologic Transition in Brazil. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 1992; 8 [2]: 168-175 (https://doi.org/10.1590/S0102-311X1992000200008).
17. IPEDF - Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal. Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios. Distrito Federal. Brasília; 2021 (https://www.codeplan.df.gov.br/pdad-2021-3/).
18. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeção da População de Brasília. Parte 1 – Níveis e Padrões da Mortalidade no Brasil à Luz dos resultados dos CENSO 2000. Rio de Janeiro: IBGE; 2002 (https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98582.pdf ).
19. R Core Team 2022. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna. ( https://www.R-project.org).
20. IPEDF - Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal. Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios. Distrito Federal. Brasília; 2018 (https://www.ipe.df.gov.br/pdad-2018/).
21. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas da violência 2024: retrato dos municípios brasileiros / coordenadores: Daniel Cerqueira; Samira Bueno – Brasília. FBSP, 2024 (https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes).
22. Reed L, Merrell H. Um método rápido para la construcción de una tabla de vida abreviada. Serie D Celade, 1975; [49]: 1-29 (http://catarina.udlap.mx/u_dl_a/tales/documentos/lat/rocha_i_m/capitulo3.pdf).
23. Rumel D. Razões de mortalidade frente ao efeito desigualdade em estudos de mortalidade associada a categorias ocupacionais e níveis sociais. Rev Saúde Públ; 1988; 22:335-340 (https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000400009).
24. Klenk J, Rapp K, Büchele G, Keil U, Weiland SK. Increasing life expectancy in Germany: quantitative contributions from changes in age- and disease-specific mortality. Eur J Public Health 2007; [17]:587-92 (https://doi.org/10.1093/eurpub/ckm024).
25. Caldwell, JC. Health Transition: The Cultural, Social and Behavioral Determinants of Health in the Third World. Soc Sci Med; 1993; 36 [2]: 125-135 (https://doi.org/10.1016/0277-9536(93)90204-h).
26. Ishitani LH, Franco, GC, Perpétuo, IHO, França, E. Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças cardiovasculares no Brasil. Rev. Saúde Públ 2006; 40 [4]: 684-691 (https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000500019).
27. Carmo EH, Barreto ML, Silva JR JB. Mudanças nos padrões de morbimortalidade da população brasileira: os desafios para um novo século. Epidemiol. Serv. Saúde; 2003; 12 [2]: 63-75 (http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742003000200002).
28. Sen, A. Development as freedom. Oxford New York: Oxford University Press; 2001 (https://www.researchgate.net/publication/27466009_Amartya_Sen's_Development_as_Freedom).
29. IPEDF-DIEESE- Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal- Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal – PED-DF; 2022 (https://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/Boletim-PED-DF-202206.pdf).
30. Kaplan GA, Pamuk ER, Lynch JW, Cohen RD, Balfour JL. Inequality in income and mortality in the United States: analysis of mortality and potential pathways. BMJ; 1996; 312 [7037]: 999-1003 (https://doi.org/10.1136/bmj.312.7037.999).
31. Smith A. A riqueza das nações - Investigação sobre sua natureza e suas causas, Volume II; Ed. Nova Cultural. Círculo do Livro Ltda.; Título original: An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations; Winston Fritsch; 1996; p. 400 (https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3306460/mod_resource/content/1/smith%20%281996%29%20a%20riqueza%20das%20nacoes%2C%20investigacao%20sobre%20sua%20natureza%20e%20suas%20causas%2C%20vol%201.pdf).
32. Kawachi I, Kennedy BP, Lochner K, Prothrow-Stih D. Social capital, income inequality, and mortality. Amer J Public Health, 1997; 87 [9]: 1491-1498 (https://doi.org/10.2105/ajph.87.9.1491).
33. Abreu DMX, Rodrigues RN. Diferenciais de mortalidade entre as regiões metropolitanas de Belo Horizonte e Salvador, 1985-1995. Ver Saúde Pública 2000; 34:514-21 (https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000500012).
34. SESP-DF. Secretaria de Segurança Pública. Estatísticas Série Histórica CVLI, 2018 (https://www.ssp.df.gov.br/serie-historica/).
35. Cordeiro R, Silva EA. Desigualdade da sobrevivência de trabalhadores de Botucatu, São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública, 2021; 17[4]: 925-931 (https://doi.org/10.1590/S0102-311X2001000400026).
36. Assis, FCN, Lima, CRC, Souza, JY, Benite-Ribeiro, SA. A importância da Educação na Saúde. Itinerarius Reflectionis, Jataí, 2009; 7 [2]: 1-14 (https://revistas.ufj.edu.br/rir/article/view/20393).
37. Souza, EA. Efeitos da educação sobre a saúde do indivíduo: uma análise para a região nordeste do Brasil. 2010.. Dissertação (Mestrado em Economia), Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, UFAL, Maceió (https://www.bnb.gov.br/revista/index.php/ren/article/view/396/337).
38. Pearce D, Markandya A, Barbier E. Blueprint for a green economy. Earthscan Publications, Londres; 1997 (https://doi.org/10.4324/9780203097298).
39. Szwarcwald CL, Bastos FI, Esteves MAP, Andrade CL, Paez MS, Medici EV, Derrico M. Income inequality and health: the case of Rio de Janeiro. Cad Saúde Pública, 1999; 15 [1]: 15-28 (https://doi.org/10.1590/S0102-311X1999000100003).
40. Sanchez RM, Ciconelli RM. Conceitos de acesso à saúde. Rev Panam Salud Publica. 2012; 31 [3]: 260–268 (https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2012.v31n3/260-268).
41. Donaldson RJ, Donaldson LJ. Medicina comunitária. Editorial Díaz de Santos; Madrid; 1989 (https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_3.pdf).
42. Alleyne GAO. Emerging diseases–What now? Eme Infec Diseases 1998; 4 [3]: 498-500 (https://doi.org/10.3201/eid0403.980343).
43. Westphal MF. O movimento cidades/municípios saudáveis: um compromisso com a qualidade de vida. Ciênc Saúde Colet 2000; 5 [1]: 39-51 (https://doi.org/10.1590/S1413-81232000000100005).
44. Vigitel Brasil: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico; 2019 (https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/cartilhas/2019/vigitel-brasil-2019-vigilancia-fatores-risco-pdf/@@download/file).
45. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Desigualdade de renda no Brasil: Evolução e principais determinantes; 2020 (https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3249/1/Desigualdade%20de%20renda%20no%20Brasil%20-%20v.%201.pdf).
46. Ministério da Saúde - Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis 2020-2025; 2020 (https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf).
47. Martins TCF, Silva, JHCM, Máximo, GC, Guimarães, RM. Transição da morbimortalidade no Brasil: um desafio aos 30 anos de SUS. 2021. Ciênc. saúde coletiva 26 [10]: 4483-4496 (https://doi.org/10.1590/1413-812320212610.10852021).
48. Relatório Epidemiológico Sobre Mortalidade Geral Distrito Federal; Giass-Divep-SVS-SES-DF; 2019 (https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/880227/Relatorio-mortalidade-geral-2017.pdf/c6b42cfc-0fd0-d826-cb79-ff42b3d15653?t=1650243940656#:~:text=Este%20relat%C3%B3rio%20analisa%20somente%20os,idade%20acima%20de%2080%20anos).
49. Fries JF. Aging, Natural Death, and the Compression of Mortality. N Engl J Med 1980; 303 [3]: 130-135 (https://doi.org/10.1056/nejm198007173030304).
50. Westphal MF. O movimento cidades/municípios saudáveis: um compromisso com a qualidade de vida. Ciênc Saúde Colet 2000; 5 [1]: 39-51 (https://doi.org/10.1590/S1413-81232000000100005).
51. Palloni A. Mortality in Latin America: emerging patterns. Popul Dev Rev 1981; 7: 623-49 (https://doi.org/10.2307/1972801).
52. Hendi AS, Ho JY. Immigration and improvements in American life expectancy Population Health 2021 15:100914 (https://doi.org/10.1016/j.ssmph.2021.100914).
53. IPEDF - Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal. Nota técnica “Migração Interna de Data Fixa no Distrito Federal - 2018/2021; 2022 (https://www.ipe.df.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/Sumario-Executivo-Migracao-Interna-de-Data-Fixa-no-Distrito-Federal-2018-2021.pdf).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaro para os devidos fins que o artigo que estou submetendo representa um trabalho original e nunca foi publicado total ou parcialmente, e que se alguma de suas partes foi publicada possuímos autorização expressa para a publicação no periódico Comunicação em Ciências da Saúde (CCS). Esse artigo não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto estiver sendo considerada sua publicação; caso venha a ser aceito não será publicado em outro periódico; e não contém material difamatório ou ilegal sob nenhuma forma, não viola a intimidade de terceiros, nem infringe direitos protegidos.
Eu e demais autores desse trabalho certificamos por meio desta declaração que:
- Concordamos com as normas editoriais e com o processo de revisão da CCS;
- Aceitamos a responsabilidade pela conduta desse estudo e pela análise e interpretação dos dados;
- Cooperaremos, sempre que solicitado, na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos avaliadores;
- Não estão sendo omitidos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;
- Não estão sendo excluídos ou omitidos deste artigo autores ou instituições participantes;
- Possuímos permissão para uso de figuras e tabelas publicadas em outras fontes;
- Possuímos permissão das pessoas e instituições citadas nos agradecimentos;
- O autor correspondente autoriza a publicação do endereço informado e e-mail do(s) autor(es) junto com o artigo;
- Assumimos a responsabilidade pela entrega de documentos verídicos;
- Autorizamos a publicação do referido artigo no periódico Comunicação em Ciências da Saúde, segundo critérios próprios e em número e volume a serem definidos pelo editor do periódico;
- Nos comprometemos a atender os prazos estipulados pelos editores do periódico Comunicação em Ciências da saúde;
- Estamos cientes de que a não manifestação no prazo de dois dias da revisão da diagramação, recebida por e-mail, será considerado aprovado para publicação.