Saúde coletiva 4.0: o informata em saúde na redução da evasão
DOI:
https://doi.org/10.51723/rvf8wy81Palavras-chave:
Saúde Coletiva, Informação e Comunicação em Saúde, Mercado de trabalhoResumo
Introdução: o bacharelado em Saúde Coletiva volta-se à gestão do cuidado, devendo conter competências relacionadas à saúde, à administração e à informática em saúde, convergindo à função do Informata em Saúde. Na Saúde 4.0, tal inserção é estratégica à empregabilidade e redução da evasão estudantil. Objetivo: discutir argumentos teóricos-conceituais estruturais do informata em saúde como perfil a ser instituído na graduação em Saúde Coletiva. Método: abordaram-se tópicos relacionados à necessidade de um profissional com competências específicas para atuação na informática em saúde, contextualizando o sanitarista bacharel e problematizando às tecnologias da informação e comunicação nos sistemas e serviços de saúde como essenciais à atenção de qualidade. Resultados e Conclusão: No tocante à Política Nacional de Informação e Informática em Saúde, a mudança nos projetos pedagógicos dos cursos de Saúde Coletiva representa uma relevante contribuição social e constitui-se em oportunidade laboral para o campo da Saúde Coletiva.
Downloads
Referências
1. Viana JL, Gusmão JO, Marques MCC, Castellanos MEP, Louvison MCP, Akerman M. Projetos educativos em saúde pública no Brasil: revelando a influência de contextos - sociais, políticos e do mundo do trabalho - ao longo do tempo. Saúde debate. 2022; 46(134): 710-720. Disponível em: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042022000300710&lng=en. EPub 12 de setembro de 2022. https://doi.org/10.1590/0103-1104202213408.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de Informática do SUS. Estratégia de Saúde Digital para o Brasil 2020-2028 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Departamento de Informática do SUS. – Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 128 p. : il.
3. Silva VO, Pinto ICM, Teixeira CF. Identidade profissional e movimentos de emprego de egressos dos cursos de graduação em Saúde Coletiva. Saúde em Debate. 2018; 42 (119): 799-808. Available from: https://doi.org/10.1590/0103-110420181190.
4. Machado FCA, Cruz AVV, Bezerra AFN, Silva LM. Inclusão Digital e Iniciação Científica: Possibilidade da Pesquisa para uma Adequação Curricular. In: Müller L, Bottentuit Junior JB, Folmer I, Andrade LOM (org.). Educação e tecnologias digitais: desafios e experiências para uma aprendizagem inovadora. Santa Maria, RS: Arco Editores; 2024. P.75-91. doi: 10.48209/978-65-5417-410-4.
5. Ambiel RAM, Cortez PA, Salvador AP. Predição da Potencial Evasão Acadêmica entre Estudantes Trabalhadores e Não Trabalhadores. Psic.: Teor. e Pesq.. 2021; 37: :e37305. Available from: https://doi.org/10.1590/0102.3772e37305 .
6. Fritsch R, Rocha C, Vitelli RF. A evasão nos cursos de graduação em uma instituição de ensino superior privada. Revista Educação em Questão.2015; 52 (38): 81-108. Disponível em: <http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77352015000200081&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1981-1802. https://doi.org/10.5965/1981180252382015081.
7. Alves MOP, Gaydezka B, Campos A. Projeto para Registro e Controle da Evasão na UFTM. Rev. Triang, Uberaba. 2018; 11 (1): 125- 135. Disponível em: https://doi.org/10.18554/rt.v0i0.2770.
8. Loiola AA, Cyrino EG, Alexandre FLF. Competências e habilidades nos currículos da graduação em saúde coletiva no Brasil. Rev. baiana saúde pública. 2017; 41(1):81-97. Disponível em: https://doi.org/10.22278/2318-2660.2017.v41.n1.a2325
9. Rachid R, Fornazin M, Castro L, Gonçalves LH, Penteado BE. Saúde digital e a plataformização do Estado brasileiro. Cienc Amp Saude Coletiva [Internet]. Jul 2023; 28(7):2143-53. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232023287.14302022
10. Roberto AC, Costa D, Puga J. Tecnologia de Informação e Comunicação em Saúde. In: Novoa C, Netto AV (org). Fundamentos em gestão e Informática em Saúde. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 2019. pág.11-17. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/items/57308366-2ae9-4d8f-aafd-d9df56d60af9. Acesso em: 18/01/2025.
11. Silva KKA, Behar PA. Competências digitais na educação: uma discussão acerca do conceito. Educ rev [Internet]. 2019;35:e209940. Available from: https://doi.org/10.1590/0102-4698209940.
12. Brasil. Lei nº 14.725, de 16 de novembro de 2023. Regula a profissão de sanitarista. Brasília: Presidência da República, [2023]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/l14725.htm. Acesso em: 4 jun. 2024.
13. Brasil. Presidência da República. Secretaria-Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 14.533, de 11 de janeiro de 2023. Institui a Política Nacional de Educação Digital e altera as Leis nºs 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), 9.448, de 14 de março de 1997, 10.260, de 12 de julho de 2001, e10.753, de 30 de outubro de 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/l14533.htm. Acesso em: 28 set. 2024.
14. Rezende AMC O papel das revisões de literatura na produção e síntese do conhecimento científico em Psicologia. Gerais, Rev. Interinst. Psicol. [Internet]. 2021 Dez [citado 2024 Dez 26] ; 14( spe ): 1-5. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202021000300001&lng=pt. https://doi.org/10.36298/gerais202114e23310.
15. Souza-Zinader JP. A Estratégia da Saúde Digital para o Brasil. J Health Inform [Internet]. 30º de novembro de 2020 [citado 26º de janeiro de 2025];12(4). Disponível em: https://jhi.sbis.org.br/index.php/jhi-sbis/article/view/792
16. Ávila GS, Cavalcante RB, Gontijo TL, Carbogim F da C, Brito MJM. Prontuário eletrônico na gestão do cuidado em equipes de saúde da família. Cogitare Enferm [Internet]. 2022;27:e79641. Available from: https://doi.org/10.5380/ce.v27i0.79641
17. Branco GV, Braun LL, Cruz TPF. Saúde Digital no Brasil. In: Novoa C, Netto AV (org). Fundamentos em gestão e Informática em Saúde. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 2019. pág.3-10. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/items/57308366-2ae9-4d8f-aafd-d9df56d60af9. Acesso em: 18/01/2025.
18. Carvalho LA, Machado FCA. Graduação em saúde coletiva: análise do perfil de evasão. Boletim de Conjuntura (BOCA). 2024; 20 (60): 52–85. DOI: 10.5281/zenodo.14567361. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/6169. Acesso em: 2 jan. 2025.
19. Malik AM. Gestão da inovação em serviços de atenção à saúde. In: Cunha FJAP, Lázaro CP, Pereira HBB (orgs). Conhecimento, inovação e comunicação em serviços de saúde. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ; 2014, pp. 111-131. Available from: doi: 10.7476/9788575415566. Also available in ePUB from: http://books.scielo.org/id/6hks3/epub/cunha-9788575415566.epub.
20. Costa CGA, Marin HF. Monitoramento e Avaliação da Saúde Digital: atualização dos métodos e modelos de maturidade. J. Health Inform. 2020; 12(4):125-33. Disponível em: https://jhi.sbis.org.br/index.php/jhi-sbis/article/view/747
21. Lima MBC, Francisco MFF. Avaliação de Tecnologias em Saúde. In: Novoa C, Netto AV (org). Fundamentos em gestão e Informática em Saúde. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 2019. pág.18-26. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/ferramentas-virtuais/storage/ebook_fundamentos_gestaoeinformatica_saude.pdf. Acesso em: 18/01/2025.
22. Modesto L de JB, Oliveira CAP, Gaspar J de S, Ferlini A, Souza AC de, Matos RW de M, et al. Prospecção de Cursos em Saúde Digital no Brasil. J Health Inform [Internet]. 20º de julho de 2023 [citado 26º de janeiro de 2025];15(Especial). Disponível em: https://jhi.sbis.org.br/index.php/jhi-sbis/article/view/1098.
23. Pavão DN, Buttignol M, Pereira AJ, Tanjoni R, Almeida EHP de, Leisnock P, et al.. Efficiency in the operational process: reduction of incorrect entries and guarantee of compliance in the rendering of accounts. einstein (São Paulo) [Internet]. 2018;16(einstein (São Paulo), 2018 16(4)). Available from: https://doi.org/10.31744/einstein_journal/2018GS4200.
24. Resende ML, Guerra LSD. Saúde baseada em valor ao redor do mundo: quais os desafios e possibilidades para o sistema de saúde brasileiro? J Manag Prim Health Care [Internet]. 8º de outubro de 2022 [citado 24º de fevereiro de 2023];14(spec):e025. Disponível em: https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/1233
25. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS. Política Nacional de Informação e Informática em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 56 p. : il.
26. Fornazin M, Joia LA. Articulando perspectivas teóricas para analisar a informática em saúde no Brasil. Saude soc [Internet]. 2015Jan;24(Saude soc., 2015 24(1)). Available from: https://doi.org/10.1590/S0104-12902015000100004
27. Agostinho Neto J, Cavalcante PS, Silva Filho JD, Santos FD, Maia AM, Simião AR. O ensino da saúde coletiva no Brasil: uma revisão integrativa. Saude Em Debate [Internet]. 2022; 46(spe6):281-97. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-11042022e624
28. Mangueira JO, Silva LR, Medeiros KR, Santos CR, Pinto ICM. Graduação em Saúde Coletiva no Brasil: formação, identidade profissional e inserção no mercado de trabalho. Research, Society And Development. 2021; 10 (5): e21810514746. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14746.
29. Viana JL, Souza ECF. Os novos sanitaristas no mundo do trabalho: um estudo com Graduandos em Saúde Coletiva. Trabalho, educação e saúde. 2018; 16 (3): 1261–85. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00146.
30. Paro CA, Pinheiro R. Interprofissionalidade na graduação em Saúde Coletiva: olhares a partir dos cenários diversificados de aprendizagem. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2018; 22 (2): 1577–88. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622017.0838.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaro para os devidos fins que o artigo que estou submetendo representa um trabalho original e nunca foi publicado total ou parcialmente, e que se alguma de suas partes foi publicada possuímos autorização expressa para a publicação no periódico Comunicação em Ciências da Saúde (CCS). Esse artigo não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto estiver sendo considerada sua publicação; caso venha a ser aceito não será publicado em outro periódico; e não contém material difamatório ou ilegal sob nenhuma forma, não viola a intimidade de terceiros, nem infringe direitos protegidos.
Eu e demais autores desse trabalho certificamos por meio desta declaração que:
- Concordamos com as normas editoriais e com o processo de revisão da CCS;
- Aceitamos a responsabilidade pela conduta desse estudo e pela análise e interpretação dos dados;
- Cooperaremos, sempre que solicitado, na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos avaliadores;
- Não estão sendo omitidos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;
- Não estão sendo excluídos ou omitidos deste artigo autores ou instituições participantes;
- Possuímos permissão para uso de figuras e tabelas publicadas em outras fontes;
- Possuímos permissão das pessoas e instituições citadas nos agradecimentos;
- O autor correspondente autoriza a publicação do endereço informado e e-mail do(s) autor(es) junto com o artigo;
- Assumimos a responsabilidade pela entrega de documentos verídicos;
- Autorizamos a publicação do referido artigo no periódico Comunicação em Ciências da Saúde, segundo critérios próprios e em número e volume a serem definidos pelo editor do periódico;
- Nos comprometemos a atender os prazos estipulados pelos editores do periódico Comunicação em Ciências da saúde;
- Estamos cientes de que a não manifestação no prazo de dois dias da revisão da diagramação, recebida por e-mail, será considerado aprovado para publicação.