Residência em medicina de família e comunidade e o acesso à Atenção Primária em Saúde no Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.51723/azv4ft56Palavras-chave:
Residência Médica, Atenção Primária à Saúde, Medicina de Família e ComunidadeResumo
Objetivo: analisar o impacto do Programa de Incentivo à Residência em Medicina de Família e Comunidade no acesso da população aos atendimentos médicos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) com médicos residentes de Medicina de Família e Comunidade (MFC). Método: estudo quantitativo transversal com dados primários do Info-Saúde do DF sobre o número de atendimentos médicos realizados nas UBS com residência em MFC da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal entre 2019 e 2023. Resultados: identificadas 20 UBS com o Programa de Residência em MFC da ESP-DF, houve aumento de atendimentos médicos em 85% das unidades em cada um dos últimos dois anos, período que coincide com o programa de incentivo. Entre 2022 e 2023, o aumento geral de atendimentos médicos nas UBS analisadas foi de 20,68%. Conclusão: a residência médica pode colaborar para o aumento de atendimentos médicos, principalmente em regiões de maior carência de profissionais.
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