Funcionalidade e qualidade de vida de pacientes hospitalizadas com diagnóstico de câncer ginecológico
estudo retrospectivo
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v34i01.1194Palabras clave:
Câncer ginecológico, Funcionalidade, Qualidade de vidaResumen
Objetivo: avaliar a funcionalidade e a qualidade de vida de mulheres diagnosticadas com câncer ginecológico. Método: estudo quantitativo, analítico, observacional, transversal e retrospectivo. Resultados: foram analisados 37 prontuários de pacientes com idade de 50 ± 11,28 anos. Com relação à funcionalidade, observou-se uma força muscular funcional, 75,68% apresentaram deambulação independente, e 83,78% apresentaram restrição para atividade física extenuante, porém capaz de realizar um trabalho de natureza leve ou sedentária. Avaliando a qualidade de vida, a escala funcional com melhor e pior resultado foi funcionamento físico (70,27 ± 27,11) e desempenho de papéis (49,10 ± 41,93). Na escala de sintomas, os piores resultados indicam problemas com diarreia (86,49 ± 29,88), dispneia (73,87 ± 36,12) e náuseas e vômito (73,87 ± 36,12). Conclusão: Não houve impactos nas variáveis de função motora avaliadas. Analisando o diagnóstico e tratamento, verificou-se que afetam de modo significativo a qualidade de vida.
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