Educação, promoção e vigilância em saúde: integração entre saberes e práticas com movimentos sociais camponeses

Autores

  • Maria do Socorro de Souza Fundação Oswaldo Cruz
  • Jorge Mesquita Huet Machado Fundação Oswaldo Cruz
  • Antonia Sheila Gomes Lima Fundação Oswaldo Cruz
  • André Luiz Dutra Fenner Fundação Oswaldo Cruz
  • Gislei Siqueira Knierim Fundação Oswaldo Cruz
  • Virgínia da Silva Corrêa Fundação Oswaldo Cruz

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v28i02.217

Resumo

Introdução: este artigo reflete significados e sentidos que a educação, a promoção e a vigilância em saúde podem atribuir à implementação de políticas de equidade e gestão participativa no sistema único de saúde. Aborda dimensões que estruturam a política nacional de saúde integral para as populações do campo, da floresta e das águas: identidades e diferenças destas populações; etimologias de equidade em saúde; educação em saúde na produção de novas práticas em saúde; vigilância em saúde e promoção da saúde como experiência popular, intersetorial e de base territorial.
Objetivo: construção teórico‑metodológica de práxis educativa em saúde para emancipação de povos com histórico de dominação colonial, integrando saberes e práticas entre pesquisadores, gestores, trabalhadores da saúde e movimentos sociais, por meio da vigilância em saúde e promoção da saúde.
Métodos: análise teórico‑metodológico a partir de estudos literários, formação, vivência e registro de experiências educativas em saúde desenvolvidas com apoio do Projeto Formação de Lideranças para a Gestão Participativa da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, das Florestas e das Águas, período 2014 a 2016.
Resultados: produção de conhecimento em saúde coletiva e novas metodologias de trabalho no SUS.
Conclusão: a educação em saúde pode produzir novos conhecimentos e novas metodologias de trabalho no campo da vigilância em saúde e da promoção da saúde, apontando caminhos de mudanças no modelo de atenção à saúde. Pode ainda ser importante reforço às lutas identitárias e emancipatórias de movimentos sociais.

 

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Biografia do Autor

  • Maria do Socorro de Souza, Fundação Oswaldo Cruz

    Mestre em Política Social (UnB). Doutoranda no NUTES/UFRJ. Professora‑pesquisadora em Saúde da Fundação
    Oswaldo Cruz. Gerencia Regional de Brasília. Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho.

  • Jorge Mesquita Huet Machado, Fundação Oswaldo Cruz

    Doutor em Saúde Pública (ENSP). Professor‑pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz. Gerencia Regional de
    Brasília. Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho. 

  • Antonia Sheila Gomes Lima, Fundação Oswaldo Cruz

    Especialista em Gestão Ambiental (UFRJ). Colaboradora na Fundação Oswaldo Cruz. Gerencia Regional de Brasília. Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho.

     

  • André Luiz Dutra Fenner, Fundação Oswaldo Cruz

    Doutor em Saúde Pública (ENSP). Professor‑pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz. Diretoria da Gerência
    Regional de Brasília. 

  • Gislei Siqueira Knierim, Fundação Oswaldo Cruz

    Mestre em Saúde Pública (ENSP). Colaboradora na Fundação Oswaldo Cruz. Gerencia Regional de Brasília. Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho. 

  • Virgínia da Silva Corrêa, Fundação Oswaldo Cruz

    Mestranda em Políticas Públicas em Saúde (EFG). Fundação Oswaldo Cruz. Gerencia Regional de Brasília. Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho. 

Referências

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Publicado

24.05.2018

Edição

Seção

Educação

Como Citar

1.
Educação, promoção e vigilância em saúde: integração entre saberes e práticas com movimentos sociais camponeses. Com. Ciências Saúde [Internet]. 24º de maio de 2018 [citado 21º de novembro de 2024];28(02). Disponível em: https://revistaccs.espdf.fepecs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/217

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