Influenza no Distrito Federal: operacionalização do sistema de vigilância e análise da situação epidemiológica
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v27i02.95Palabras clave:
Influenza Humana, Vigilância Epidemiológica, Diagnóstico da Situação de SaúdeResumen
Introdução: Atualmente, são escassos os estudos sobre a vigilância e epidemiologia da influenza no Brasil, inclusive no Distrito Federal (DF). Tais evidências são fundamentais para o planejamento e avaliação dos serviços, especialmente frente ao aumento do número de casos e óbitos por Influenza A (H1N1) e antecipação da sazonalidade de 2016.
Objetivo: Descrever a operacionalização do sistema de vigilância e analisar a situação epidemiológica da influenza no DF.
Métodos: Trata‑se de um estudo descritivo compreendendo pesquisa documental e análise de dados da vigilância epidemiológica da influenza. Foram investigados os marcos históricos, o arranjo organizacional do sistema atual, a situação epidemiológica de 2016 e as ações para enfrentamento desta sazonalidade no DF.
Resultados: O histórico da evolução da vigilância da influenza no DF e seu arranjo organizacional atual evidenciam a contínua ampliação e fortalecimento deste sistema. Até a semana epidemiológica 30 de 2016, foram notificados 430 casos de síndrome respiratória aguda grave e 100 casos de síndrome gripal, com predominância do vírus Influenza A (H1N1) (n=136). Para o enfrentamento desta sazonalidade, foram desenvolvidas ações voltadas à vigilância epidemiológica e laboratorial, imunização, educação em saúde, integração entre a vigilância e os serviços de atenção à saúde, e preparação para eventos de massa.
Conclusão: É necessária uma avaliação contínua da estrutura e capacidade de resposta do sistema local de vigilância, incluindo o monitoramento de indicadores epidemiológicos e dos serviços e o desenvolvimento de ações integrais e intersetoriais para prevenção e enfrentamento dessa doença.
Descargas
Referencias
2. Zambon M. Influenza and other emerging respiratory viruses. Medicine. 2014;42:45‑51.
3. Smith DJ, Lapedes AS, Bestebroer TM, Rimmelzwaan GF, Osterhaus AD, Fouchier RA. Mapping the antigenic and genetic evolution of influenza virus. Science. 2004 Jul 16;305(5682):371‑6.
4. Simonsen L. The global impact of influenza on morbidity and mortality. Vaccine. 1999;17:S3‑10.
5. Eccles R. Understanding the symptoms of the common cold and influenza. Lancet Infect Dis. 2005;5(11):718‑25.
6. Hannoun C. The evolving history of influenza viruses and influenza vaccines. Expert Rev Vaccines. 2013;12:1085–1094
7. Ison MG, Lee N. Influenza 2010‑2011: lessons from the 2009 pandemic. Cleve Clin J Med. 2010 Nov;77(11):812‑20.
8. Lagacé‑Wiens PR, Rubinstein E, Gumel A. Influenza epidemiology – past, present, and future. Crit Care Med. 2010;38(4 Suppl):e1‑9.
9. Lenzi L, et al. Influenza pandêmica A (H1N1) 2009: fatores de risco para o internamento. J Bras Pneumol. 2012; 38(1): 57‑65.
10. Souza MFM. Perfil da mortalidade da população brasileira em 2012. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2013: uma análise da situação de saúde e das doenças transmissíveis relacionadas à pobreza. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
11. Antunes FP, Costa Mda C, Paim JS, Cruz AA, Natividade M, Barreto ML. Social inequalities in spatial distribution of hospital admissions due to respiratory diseases. Cad Saude Publica. 2013;29(7):1346‑56.
12. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.693, de 17 de novembro de 2011, republicada em 26 de abril de 2012. Estabelece mecanismo de repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde Estaduais, do Distrito Federal e Municípios, por meio do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde, para implantação, implementação e fortalecimento da Vigilância Epidemiológica da Influenza.
13. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 183, de 30 de janeiro de 2014. Regulamenta o incentivo financeiro de custeio para implantação e manutenção de ações e serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde, previsto no art. 18, inciso I, da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de julho de 2013, com a definição dos critérios de financiamento, monitoramento e avaliação.
14. Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde. Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Gerência de Vigilância Epidemiológica e Imunização. Boletim Epidemiológico – Influenza SE 21/2016. Brasília, DF: Governo do Distrito Federal, 2016.
15. Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Influenza. In: Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. p. 13‑39.
16. Barros FR, Daufenbach LZ, Vicente MG, Soares MS, Siqueira M, Carmo EH. O desafio da influenza: epidemiologia e organização da vigilância no Brasil. Boletim Eletrônico Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde. 2004;19:197‑225.
17. Saúde entrega o maior laboratório de microbiologia da América Latina. Disponível em: <http://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2014/12/01/saude‑entrega‑o‑maior‑laboratorio‑de‑microbiologia‑da‑america‑latina/>. Acesso em: 29 ago. 2016.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Influenza: monitoramento até a semana epidemiológica 33 de 2016. Boletim epidemiológico. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016.
19. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Secretaria de Ciência e Tecnologia e insumos estratégicos. Nota técnica conjunta no. 05/2015.
Estabelece a sazonalidade do vírus respiratório sincicial no Brasil e oferecer esclarecimentos referentes ao protocolo de uso do palivizumabe.
20. Cantarino L, Merchan‑Hamann E. Influenza in Brazil: surveillance pathways. J Infect Dev Ctries. 2016;10(1):13‑23.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Declaro para os devidos fins que o artigo que estou submetendo representa um trabalho original e nunca foi publicado total ou parcialmente, e que se alguma de suas partes foi publicada possuímos autorização expressa para a publicação no periódico Comunicação em Ciências da Saúde (CCS). Esse artigo não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto estiver sendo considerada sua publicação; caso venha a ser aceito não será publicado em outro periódico; e não contém material difamatório ou ilegal sob nenhuma forma, não viola a intimidade de terceiros, nem infringe direitos protegidos.
Eu e demais autores desse trabalho certificamos por meio desta declaração que:
- Concordamos com as normas editoriais e com o processo de revisão da CCS;
- Aceitamos a responsabilidade pela conduta desse estudo e pela análise e interpretação dos dados;
- Cooperaremos, sempre que solicitado, na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos avaliadores;
- Não estão sendo omitidos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;
- Não estão sendo excluídos ou omitidos deste artigo autores ou instituições participantes;
- Possuímos permissão para uso de figuras e tabelas publicadas em outras fontes;
- Possuímos permissão das pessoas e instituições citadas nos agradecimentos;
- O autor correspondente autoriza a publicação do endereço informado e e-mail do(s) autor(es) junto com o artigo;
- Assumimos a responsabilidade pela entrega de documentos verídicos;
- Autorizamos a publicação do referido artigo no periódico Comunicação em Ciências da Saúde, segundo critérios próprios e em número e volume a serem definidos pelo editor do periódico;
- Nos comprometemos a atender os prazos estipulados pelos editores do periódico Comunicação em Ciências da saúde;
- Estamos cientes de que a não manifestação no prazo de dois dias da revisão da diagramação, recebida por e-mail, será considerado aprovado para publicação.