Sistema Único de Saúde, educação médica em uma rede de serviços e teoria de currículo
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v32i03.1009Palavras-chave:
Educação médica, Necessidades e demandas de serviços de saúde, Aprendizagem ativa, CurrículoResumo
A Escola Superior de Ciências da Saúde é uma instituição de ensino que foi criada visando à formação de profissionais com competências para o melhor funcionamento do Sistema Único de Saúde. Sendo parte intrínseca da rede de serviços da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, a integração ensino-serviço-comunidade é a principal orientadora do processo de aprendizagem e da produção do conhecimento. Operar um currículo inovador e contra hegemônico requer ações muito além das práticas técnicas e pedagógicas usualmente conduzidas, sendo um espaço privilegiado para a produção de conhecimentos no campo da Educação para a Saúde. Porém, passados 20 anos de sua implantação, ainda há desafios a serem superados, sendo necessárias medidas para combater a erosão curricular e que promovam a sua institucionalização conforme seu projeto original à luz de uma teoria educacional e uma nova teoria de currículo.
Downloads
Referências
Belaciano MI. Uma forma curricular: notas para uma teoria de currículo para a educação médica [Tese de Doutorado]. Brasília: Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília, 2015. DOI: 10.26512/2015.12.T.22548
Escola Superior de Ciências da Saúde. Projeto Político-Pedagógico. Brasília: Escola Superior de Ciências da Saúde, 2001.
Belaciano MI, França PS. Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina. In. Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Criação da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde e do curso de medicina da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, 2002. p. 353-472.
Belaciano MI. Curso de graduação em medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde: pertinência, projeto pedagógico e viabilidade de implantação. Revista de Saúde do Distrito Federal. 2003; 14(1/2):19-30.
Baseggiano IDA. UNISUS: do projeto político à política do processo [Dissertação de Mestrado]. Brasília: Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Brasília, 2015. DOI: 10.26512/2014.11.D.17702
Almeida MJ. Educação médica e saúde: possibilidades de mudança. Londrina: Editora da Universidade Estadual de Londrina, 1999.
Merhy EE, Acioli GG. Uma nova escola médica é possível? Aprendendo com as possibilidades de construção de novos paradigmas a formação em medicina. Revista Pro−Posições. 14, 1 (40), jan./ abr. 2003. Campinas, 2003. Disponível em: https://fe-old.fe.unicamp.br/pf-fe/publicacao/2175/40-dossie-merhyee_etal.pdf. Acesso em 16/07/2021
Picicini RX, Facchini LA, Carvalho dos Santos R, Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico. Preparando a transformação da educação médica brasileira: projeto CINAEM III fase: relatório 1999-2000. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas; 2000.
Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico. Avaliação do ensino médico no Brasil: relatório geral 1991-1997. Brasília: Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico, 1997.
Fraga Filho C, Rosa AR, Jatene AD, Carvalho ARL, Silva CA, Machado EM et al. Ensino médico: bases e diretrizes para sua reformulação. Rev Bras Educ Med. 1986;10(2):67-74. DOI: 10.1590/1981-5271v10.2-001
Frenk J, Chen L, Bhutta ZA, Cohen J, Crisp N, Evans T et al. Health professionals for a new century: transforming education to strengthen health systems in an interdependent world. Lancet. 2010;376(9756):1923-58. DOI: 10.1016/S0140-6736(10)61854-5
Flexner A. Medical Education in The United States and Canada: a report to the Carnegie Foundation for the advancement of teaching. New York: The Carnegie Foundation, 1910
Pierantoni CR, Varella TC, França T. A formação médica: capacidade regulamentária de estados nacionais e demanda dos sistemas de saúde no Brasil. Cadernos RH Saúde. 2006;3(1):91-101. Disponível em:http://www.obsnetims.org.br/uploaded/16_5_2013__0_A_formacao_medica.pdf Acesso em 16/07/2021
Amaral JL. Avaliação e transformação das escolas médicas: uma experiência brasileira, nos anos 90, na ordenação de recursos humanos para o SUS (Dissertação de Mestrado). Rio de Janeiro: Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2002.
Sobral DT. Inovação curricular na área médica. Humanidades. 1992;8(4):472-477.
Campos GWS. Educação médica, hospitais universitários e o Sistema Único de Saúde. Cad Saúde Pública. 1999; 15(1):187-193. DOI:10.1590/S0102-311X1999000100019
Escola Superior de Ciências da Saúde. Projeto pedagógico do curso de graduação em medicina da ESCS. Brasília: Escola Superior de Ciências da Saúde, 2018. Disponível em: http://www.escs.edu.br/arquivos/PPCMedicina2018.pdf Acesso em 15/09/2021
Feuerkerwer LCM. Mudanças na educação médica [Tese de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. 2002.
Amorim FF, Santana LA, Gottems LBD. A formação na modalidade de pós-graduação stricto sensu no Distrito Federal: A experiência da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). Cien Saude Colet. 2019;24(6):2203-2210. DOI: 10.1590/1413-81232018246.08422019
Moust JHC, Van Berkel HJM, Schmidt HG. Signs of Erosion: Reflections on Three Decades of Problem-Based Learning at Maastricht University Higher Education. The International Journal of Higher Education and Educational Planning. 2005;50(4):665-683. DOI: 10.1007/s10734-004-6371-z
Vasconcellos CS. Currículo: a atividade humana como princípio educativo. 3a ed. [1989] Coleção Cadernos Pedagógicos do Libertad. Libertad – Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica. São Paulo: Libertad; 2011.
Garcia JC. La educación médica en la América Latina. Washington: OPAS/OMS, 1972. Publicação Científica, 255.
Bourdieu P. O Poder Simbólico, 4a edição, p.49. Lisboa: Ed. Bertrand Brasil; 1989.
Bourdieu P. A economia das trocas simbólicas. Tradução de Sérgio Miceli et ali. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
Bourdieu P. O campo econômico: a dimensão simbólica da dominação. Tradução de Roberto Leal Ferreira. Campinas: Papirus, 2000.
Berger PL, Luckmann T. Tratado de sociologia do conhecimento. São Paulo: Editora Vozes; 2005.
Outhwaite W, Bottomore T., Gellner E., Nisbet R., Touraine A. Dicionário do pensamento social do século XX. Kindle Edition. Rio de Janeiro: Zahar; 2000.
Abbagnano N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes; 1998
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaro para os devidos fins que o artigo que estou submetendo representa um trabalho original e nunca foi publicado total ou parcialmente, e que se alguma de suas partes foi publicada possuímos autorização expressa para a publicação no periódico Comunicação em Ciências da Saúde (CCS). Esse artigo não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto estiver sendo considerada sua publicação; caso venha a ser aceito não será publicado em outro periódico; e não contém material difamatório ou ilegal sob nenhuma forma, não viola a intimidade de terceiros, nem infringe direitos protegidos.
Eu e demais autores desse trabalho certificamos por meio desta declaração que:
- Concordamos com as normas editoriais e com o processo de revisão da CCS;
- Aceitamos a responsabilidade pela conduta desse estudo e pela análise e interpretação dos dados;
- Cooperaremos, sempre que solicitado, na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos avaliadores;
- Não estão sendo omitidos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;
- Não estão sendo excluídos ou omitidos deste artigo autores ou instituições participantes;
- Possuímos permissão para uso de figuras e tabelas publicadas em outras fontes;
- Possuímos permissão das pessoas e instituições citadas nos agradecimentos;
- O autor correspondente autoriza a publicação do endereço informado e e-mail do(s) autor(es) junto com o artigo;
- Assumimos a responsabilidade pela entrega de documentos verídicos;
- Autorizamos a publicação do referido artigo no periódico Comunicação em Ciências da Saúde, segundo critérios próprios e em número e volume a serem definidos pelo editor do periódico;
- Nos comprometemos a atender os prazos estipulados pelos editores do periódico Comunicação em Ciências da saúde;
- Estamos cientes de que a não manifestação no prazo de dois dias da revisão da diagramação, recebida por e-mail, será considerado aprovado para publicação.