Estratégias de aprendizagem: o uso de metodologias ativas na formação e na qualificação de preceptores.
DOI:
https://doi.org/10.51723/ccs.v34i02.1512Palavras-chave:
Ensino, Preceptoria, Educação Baseada em CompetênciasResumo
Objetivo: Narrar a experiência sobre o uso de metodologias ativas na formação e na qualificação de preceptores do Programa de Residência em Enfermagem de Família e Comunidade. Método: Trata-se de um relato de experiência do projeto de qualificação. Foram realizadas onze qualificações, divididas em três módulos: aprimoramento das habilidades de preceptoria; treinamentos direcionados para a prática clínica e eventos científicos visando a formação crítica e complementar, todos desenvolvidos a partir do uso de metodologias ativas. O estudo contou com a participação de 100 enfermeiros preceptores no período de outubro de 2021 a março de 2023. Conclusão: Esta experiência demonstrou a importância em considerar o pressuposto da Educação Permanente para a qualificação do SUS. O uso das metodologias ativas na formação, ofereceu aos preceptores as habilidades e conhecimentos necessários para criar um ambiente de aprendizagem mais interativo e participativo nos serviços de saúde, bem como nas relações didáticas com os residentes em formação.
Downloads
Referências
Brasil. Lei 8080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l00.htm
Brasil. Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005. Institui o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem; cria o Conselho Nacional da Juventude – CNJ e a Secretaria Nacional de Juventude; altera as Leis n°s 10.63, de 2 de maio de 2003, e 10.429, de 24 de abril de 2002; e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11129.htm
Brasil. Portaria GM/MS n° 1.59, de 15 de julho de 2021. Altera a Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 2 de setembro de 2017, para instituir o Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt159_16_07_2021.html
De Paula GB. Toassi RFC. Papel e atribuições do preceptor na formação dos profissionais da saúde em cenários de aprendizagem do Sistema Único de Saúde. Saberes Plurais Educ. Saúde [Internet]. 2021;5;(2):125-142. Disponível em: https://doi.org/10.54909/sp.v5i2.117940.
Brasil. Portaria n° 1996, de 20 de agosto de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_0_2007.html
Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Programa de residência em enfermagem de família e comunidade: manual do residente / [elaboração Edineia Lazzari et al.]; coordenação Jacqueline Oliveira de Carvalho]. 1. ed. Rio de Janeiro, 2022.
Freire P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006: 76p. Disponível em: https://nepegeo.paginas.ufsc.br/files/2018/11/Pedagogia-da-Autonomia-Paulo-Freire.pdf
Egeslaine DE, Santos CA. Reflexões sobre a metodologia das aulas expositivas na educação básica e superior. Revista de Educação do Vale do Arinos-RELVA: 2017; 4(1). Disponível em: https://periodicos2.unemat.br/index.php/relva/article/view/2255
Laurentino SVM. A dramatização no estágio supervisionado: o role playing auxiliando na formação dos professores de ciências e biologia–reflexões e contribuições. Revista EDaPECI. 2015;15(1):101. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/edapeci/article/view/3506
Faria BCD, Amaral CG. O uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem em pediatria: uma revisão narrativa. Rev. Bras. Educ. Med., Rio de Janeiro. 2021; 45(2).
Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S191-52712021000200301&lng=pt&nrm=iso
Oliveira HT. Brainstorm: tempestade de ideias na alfabetização. Educação e Cultura em Debate. 2020;6(1):1-21. Disponível em: https://revistas.unifan.edu.br/index.php/RevistaISE/article/view/436
Oliveira NAA, Mattar J. Folhetim Lorenianas: aprendizagem baseada em projetos, pesquisa e inovação responsáveis na educação. Revista e-Curriculum, 2018;16(2):341-363. Disponível em: https://doi.org/10.23925/1809-3876.2018v16i2p341-363
Souza D, Vergottini V, Bernini DSD. Educação dos tempos modernos através da aprendizagem colaborativa: uma abordagem sobre EDUSCRUM. Anais do XXIX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 201) [Internet]; 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5753/cbie.sbie.2018.51
Scheneiders LA. O método da sala de aula invertida (flipped classroom) Lajeado: Ed. da Univates, 201. 19 p.; il. color. Disponível em: https://www.univates.br/editora-univates/media/publicacoes/256/pdf_256.pdf
Fernandes M. 5 exemplos de metodologias ativas que todo professor precisa conhecer. [Internet] Rio Grande do Sul: 2022. Disponível em: https://ead.ucs.br/blog/exemplos-de-metodologias-ativas
Alves NP, Gomes TG, Lopes MMCO, Gubert FA, Lima MA, Beserra EP et al. Simulação realística e seus atributos para a formação do enfermeiro. Rev. enferm. Pernambuco. 2019; 13(5):1420-142. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1024530
Campos, TA Costa F, Lima IF, Azevedo S, Cavalheiro JA, Alban LL, Faruch SB. Atividades práticas supervisionadas em centros de atenção psicossociais: relato de experiência. Scientific Electronic Archives. 2023; 16(1). Disponível em: https://doi.org/10.36560/16120231652
Maciel PS. O debate como metodologia ativa de ensino para disciplina mecânica dos solos: estudo de caso. Paraíba: Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia e da Paraíba; 2022;12. Disponível em: https://repositorio.ifpb.edu.br/handle/17763/2541
Mussi RFF, Flores FF, Almeida CB. Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Revista práxis educacional. 2021; 17(48): 60-77. Disponível em: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.9010.
Como ensino híbrido e metodologias ativas se relacionam? [Internet]. Brasil: 2021. Disponível em: https://blog.saraivaeducacao.com.br/ensino-hibrido-e-metodologias-ativas/
Sampaio RC, Silva HAC. Tecnologia na educação: audiovisual como ferramenta de ensino. 2020. Disponível em: http://repositorio.ifap.edu.br/jspui/handle/prefix/325
Nascimento AKC, Baduy RS. Simulação, oficina e roda de conversa: estratégias de aprendizagem ativa na saúde. Revista Educação em Debate, Fortaleza, 2021; 43(4): 152-167. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/5900.
Warschauer C. Rodas em rede. Oportunidades formativas na escola e fora dela. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2017. Disponível em: https://midiasstoragesec.blob.core.windows.net/001/2021/10/registros-como-instrumentos-de-formao-e-de-criao.pdf
Ferreira RPN, Guedes HM, Oliveira DWD, Miranda JL de. Simulação realística como método de ensino no aprendizado de estudantes da área da saúde. R. Enferm. Cent. O. Min. [Internet]. 16º de julho de 201 [Acesso em 2023mar. 27]. Disponível em: http://www.seer.ufsj.edu.br/recom/article/view/250
Alvim SGF, Rocha LAC. Organização de eventos: um diálogo sobre comunicação científica na saúde. Revista Acreditação: ACRED. 2014; 4():10-125. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5626609.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaro para os devidos fins que o artigo que estou submetendo representa um trabalho original e nunca foi publicado total ou parcialmente, e que se alguma de suas partes foi publicada possuímos autorização expressa para a publicação no periódico Comunicação em Ciências da Saúde (CCS). Esse artigo não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto estiver sendo considerada sua publicação; caso venha a ser aceito não será publicado em outro periódico; e não contém material difamatório ou ilegal sob nenhuma forma, não viola a intimidade de terceiros, nem infringe direitos protegidos.
Eu e demais autores desse trabalho certificamos por meio desta declaração que:
- Concordamos com as normas editoriais e com o processo de revisão da CCS;
- Aceitamos a responsabilidade pela conduta desse estudo e pela análise e interpretação dos dados;
- Cooperaremos, sempre que solicitado, na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos avaliadores;
- Não estão sendo omitidos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;
- Não estão sendo excluídos ou omitidos deste artigo autores ou instituições participantes;
- Possuímos permissão para uso de figuras e tabelas publicadas em outras fontes;
- Possuímos permissão das pessoas e instituições citadas nos agradecimentos;
- O autor correspondente autoriza a publicação do endereço informado e e-mail do(s) autor(es) junto com o artigo;
- Assumimos a responsabilidade pela entrega de documentos verídicos;
- Autorizamos a publicação do referido artigo no periódico Comunicação em Ciências da Saúde, segundo critérios próprios e em número e volume a serem definidos pelo editor do periódico;
- Nos comprometemos a atender os prazos estipulados pelos editores do periódico Comunicação em Ciências da saúde;
- Estamos cientes de que a não manifestação no prazo de dois dias da revisão da diagramação, recebida por e-mail, será considerado aprovado para publicação.