Tempo entre diagnóstico e tratamento do câncer de mama no Distrito Federal e fatores associados

Autores

  • Tatiane Boaretto Constâncio Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
  • Leila Bernarda Donato Gottems Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
  • Sarah Lemos Araújo Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
  • Angela Ferreira Barros Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v31i01.623

Palavras-chave:

Neoplasias da mama, Registros hospitalares, Estadiamento de neoplasias, Tempo para o tratamento

Resumo

Objetivo: analisar os fatores associados a maior tempo entre diagnóstico e tratamento de mulheres com câncer de mama. Método: estudo transversal com dados do Registro Hospitalar de Câncer. Resultado: Das que receberam o primeiro tratamento no hospital, 64,5% foram tratadas em até 60 dias após diagnóstico. Apresentaram maior chance de iniciarem o tratamento após 60 dias as mulheres encaminhadas originariamente por serviços públicos (p=0,001; OR: 2,16; IC: 1,37-3,41) e com estadiamento 0, I ou II (p=0,003; OR: 1,92; IC: 1,25-2,94). Conclusão: Houve fragilidades no atendimento dos serviços públicos. Possivelmente o serviço prioriza o tratamento de mulheres em estágio avançado. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Tatiane Boaretto Constâncio, Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS

    Mestrado Profissional em Ciências da Saúde pela Escola Superior de Ciências da Saúde/Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - ESCS-Fepecs

  • Leila Bernarda Donato Gottems, Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS

    Doutorado em Administração pela Universidade de Brasília. Enfermeira da SES-DF. Docente do Mestrado Profissional e do Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS/Fepecs.

  • Sarah Lemos Araújo, Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS

    Enfermeira graduada pela Escola Superior de Ciências
    da Saúde - ESCS

  • Angela Ferreira Barros, Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS

    Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP. Enfermeira da SES-DF. Docente do programa de mestrado da Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS-Fepecs

Referências

Bray F, Ferlay J, Soerjomataram I, Siegel RL, Torre LA, Jemal A. Global cancer statistics 2018: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA Cancer J Clin. 2018 Nov;68(6):394-424. doi:10.3322/caac.21492.

Brasil. Estimativa 2018: Incidência de câncer no Brasil [Internet]. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer; 2017[cited 22 jan 2020]. 128 p. Available in: http://www.inca.gov.br/estimativa/2018/casos-taxas-brasil.asp

Brasil. Registros Hospitalares de Câncer: Planejamento e gestão [Internet]. 2o ed. Rio de Janeiro; 2010 [cited 22 jan 2020]. 536 p. Available in: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/INCA2009015_livro_registros_MIOLO.pdf

Abrahão K de S, Bergmann A, Aguiar SS de, Thuler LCS. Determinants of advanced stage presentation of breast cancer in 87,969 Brazilian women. Maturitas. 2015;82(4):365-70. doi: 10.1016/j.maturitas.2015.07.021.

Guerra MR, Silva GA, Nogueira MC, Leite ICG, Oliveira RVC, Cintra JRD, et al. Sobrevida por câncer de mama e iniquidade em saúde. Cad Saude Publica. 2015;31(8):1673-84. doi:10.1590/0102-311X00145214.

Tomazelli JG, Silva GA. Rastreamento do câncer de mama no Brasil: uma avaliação da oferta e utilização da rede assistencial do Sistema Único de Saúde no período 2010-2012*. Epidemiol e Serviços Saúde. 2017;26(4):713-24. doi: 10.5123/s1679-49742017000400004.

Barros AF, Uemura G, Macedo JLS de. Tempo para acesso ao tratamento do câncer de mama no Distrito Federal, Brasil Central. Rev Bras Ginecol Obstet. 2013;35(10):458-63. doi: 10.1590/S0100-72032013001000006.

Ángeles-Llerenas A, Torres-Mejía G, Lazcano-Ponce E, Uscanga-Sánchez S, Mainero-Ratchelous F, Hernández-Ávila JE, et al. Effect of care-delivery delay on the survival of Mexican women with breast cancer. Salud Pública de México. 2016;58(2):237-50. doi: http://dx.doi.org/10.21149/spm.v58i2.7793.

Huo Q, Cai C, Zhang Y, Kong X, Jiang L, Ma T, et al. Delay in diagnosis and treatment of symptomatic breast cancer in China. Ann Surg Oncol. 2015;22(3):883-8. doi: 10.1245/s10434-014-4076-9.

Renna Junior NL, Silva GA. Late-stage diagnosis of breast cancer in Brazil: analysis of data from hospital-based cancer registries (2000-2012).Rev Bras Ginecol Obstet. 2018;40:127-136. doi:10.1055/s-0038-1624580.

Liu Y, Zhang J, Huang R, Feng W-L, Kong Y-N, Xu F, et al. Influence of occupation and education level on breast cancer stage at diagnosis, and treatment options in China: A nationwide, multicenter 10-year epidemiological study. Medicine (Baltimore). 2017;96(15):e6641. doi: 10.1097/MD.0000000000006641.

Brasil. Lei no. 12.732, de 22 de novembro de 2012 [Internet]. 2012. Available in: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12732.htm

Medeiros GC, Bergmann A, Aguiar SS de, Thuler LCS. Análise dos determinantes que influenciam o tempo para o início do tratamento de mulheres com câncer de mama no Brasil. Cad Saude Publica. 2015;31(6):1269-82. doi: 10.1590/0102-311X00048514.

Cabral ALLV, Giatti L, Casale C, Cherchiglia ML. Vulnerabilidade social e câncer de mama: diferenciais no intervalo entre diagnóstico e tratamento em mulheres de diferentes perfis sociodemográficos. Cien Saúde Colet. 2019;24(2):613-22. doi: 10.1590/1413-81232018242.31672016

Barros AF, Araújo JM, Murta-Nascimento C, Dias A. Clinical pathways of breast cancer patients treated in the Federal District, Brazil. Rev Saude Publica. 2019;53:14. doi: 10.11606/S1518-8787.2019053000406

Ferreira NAS, Carvalho SMF, Valenti VE, Bezerra IMP, Batista HMT, Abreu LC, et al. Treatment delays among women with breast cancer in a low socio-economic status region in Brazil. BMC Womens Health. 2017;17(1):13. doi: 10.1186/s12905-016-0359-6.

Vieira RAC, Lourenço TS, Mauad EC, Moreira Filho VG, Peres SV, Silva TB, et al. Barriers related to non-adherence in a mammography breast-screening program during the implementation period in the interior of São Paulo State, Brazil. J Epidemiol Glob Health. 2015;5(3):211-9. doi: 10.1016/j.jegh.2014.09.007.

Silva CR, Carvalho BG, Cordoni Júnior L, Nunes EFPA. Dificuldade de acesso a serviços de média complexidade em municípios de pequeno porte: um estudo de caso. Ciênc. Saúde Colet. 2017;22(4): 1109-20. doi: 10.1590/1413-81232017224.27002016

Dos-Santos-Silva I, De Stavola BL, Renna NL Junior, Nogueira MC, Aquino EML,

Bustamante-Teixeira MT, Azevedo e Silva G. Ethnoracial and social trends in

breast cancer staging at diagnosis in Brazil, 2001-14: a case only analysis.

Lancet Glob Health. 2019;7(6):e784-e797. doi: 10.1016/S2214-109X(19)30151-2.

Traldi MC, Galvão P, Morais SS de, Fonseca MRC da C. Demora no diagnóstico de câncer de mama de mulheres atendidas no Sistema Público de Saúde. Cad Saúde Colet. 2016;24(2):185–91. doi: 10.1590/1414-462X201600020026.

Downloads

Publicado

12.09.2020

Edição

Seção

Mestrados profissionais em saúde

Como Citar

1.
Tempo entre diagnóstico e tratamento do câncer de mama no Distrito Federal e fatores associados. Com. Ciências Saúde [Internet]. 12º de setembro de 2020 [citado 21º de novembro de 2024];31(01):179-87. Disponível em: https://revistaccs.espdf.fepecs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/623

Artigos Semelhantes

11-20 de 425

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)